Velha e doente " que por ella ser mulher de muitos dias, e se achar em muito fraqua disposição, e nam ser certa quando o senhor Deus será servido de a davida prezente levar, ella queria estar aparelhada, e fóra dos encargos do Mundo, e concertadas suas couzas, e descarregada sua consciencia" resolveu fazer o seu testamento que foi aprovado em Stª. Crua da ilha Graciosa a 11 de Janeiro de 1542 pelo tabelião Manuel Lobão (original do testamento no arquivi do autor J.F. "Disse que ella e seu marido Francisco d' Espinola tinham forro zuzarte seu mulato filho de Barbara sua escrava. E que os service em suas vidas. E porque a vontade della testadora he por ella criar o dito Zuzarte de pequenino e lhe ter boa vontade como filho, que elle seya Clérigo, por tanto quer que doie pera diante o dito zuzarte seya forro, E livre sem nenhuma sogeissam" Forrou também a escrava Bárbara, mãe de Zuzarte, e deixa 20 alqueires de terra, de que as três partes do rendimento se apliarão em doze missas rezadas na capela do Senhor Jesus, que ela e o 2º. marido instituiram na Matriz de Santa Cruz, ilhs Graciosa, e só uma parte será para os administradores. (por uma nota anexa ao testamento, verifica-se que em 1679 ainda se rezavam estas missas).