Fez os seus estudos superiores em Coimbra, onde foi um aluno distinto, tendo-se formado em Direito.
Depois de ter praticado advocacia em Lisboa, regressou a Angra para ocupar um lugar de professor no liceu local.
Eleito, em 1886, deputado pelos Açores, vem para Lisboa a fim de tomar parte nos trabalhos parlamentares, tendo deste modo ingressado na vida política, onde se haveria de revelar como grande orador.
Foi um destacado membro da direcção do partido Regenerador.
Fundou o Partido Nacionalista, de que foi chefe, e foi conselheiro de Estado.
Na sequência da sua vida política foi nomeado ministro da Marinha e do Ultramar em 26-11-1895, pasta que orientou até 07-02-1897.
Como ministro da Marinha, tornou-se célebre mercê do seu plano para a renovação da Armada, principalmente ao fazer publicar verbas para a construção (quase simultânea) de quatro cruzadores - o "D. Carlos", em estaleiros ingleses; o "S. Gabriel" e o "S. Rafael"; em estaleiros franceses, e o "D. Amélia" no nosso Arsenal da Marinha. A construção deste último navio constituiu uma vitória para a indústria naval portuguesa do tempo.