Administrador-geral de Lisboa (1838)
Ministro da Justiça (1839 a 1842)
Ministro do Reino (1842 a 1846)
Embaixador em Madrid (1846)
Primeiro Ministro (39º) (1849)
Embaixador no Rio de Janeiro
Embaixador junto da Santa Sé (1870)
09.05 .1803
Nasce em Fornos de Algodres António Bernardo da Costa Cabral , estadista e político, futuro marquês de Tomar.
07.03 .1838
António Bernardo da Costa Cabral é nomeado administrador-geral do distrito de Lisboa, pelo ministério de Sá da Bandeira, substituindo o demitido Soares Caldeira, que tinha dirigido a revolta de 4 de Março.
26.11 .1839
Queda do governo Sabrosa, devido à problema levantado pela Grã-Bretanha, por intermédio de Palmerston (na imagem), que alegava ter Portugal recebido avultadas somas para abolir a escravatura e não tinha cumprindo. A Grã-Bretanha decidiu, por isso, controlar a navegação portuguesa ao sul do equador. Nomeação do ministério do conde de Bonfim, em que participaram Costa Cabral e Rodrigo da Fonseca Magalhães.
05.04 .1841
Com a morte do grão-mestre do Grande Oriente Lusitano, Manuel Gonçalves de Miranda, abre-se uma disputa entre Costa Cabral e Rodrigo da Fonseca Magalhães pelo lugar deixado vago. O escolhido será Costa Cabral.
14.01 .1842
Partida de Costa Cabral para o Porto.
18.01.1842
Costa Cabral chega ao Porto, sendo recebido com vivas à Carta.
19.01.1842
Assume a chefia do governo Antonio Bernardo da Costa Cabral, conde de Tomar.
19.02.1842
Regresso de Costa Cabral a Lisboa.
24.02 .1842
Costa Cabral é nomeado ministro do reino. Tem início a longa administração Cabral-Terceira, que durará até Maio de 1846.
03.06 .1842
Publicação do manifesto da comissão eleitoral do partido cartista contra Costa Cabral . Os principais aristocratas manifestam-se contra o ministro do Reino devido à sua inferior extracção social.
27.06 .1844
António Bernardo da Costa Cabral assume a pasta da Justiça até 3 de Maio de 1845.
18.09.1844
Novas leis de saúde que proíbem o enterramento dos mortos dentro das igrejas dão origem a forte mobilização popular, sobretudo nos meios rurais, contra o regime de Costa Cabral, principal responsável por esta legislação.
03.05.1845 José Bernardo da Silva Cabral sucede ao irmão interinamente nas pastas do Reino e da Justiça. 24.07.1845 Costa Cabral volta a assumir a pasta do Reino.
08.09.1845
A rainha D. Maria II concede o título de Conde de Tomar a Costa Cabral.
17.05 .1846
Assume a chefia do governo D. Pedro de Sousa Holstein, duque de Palmela, substituindo no cargo o conde de Tomar.
05.10 .1846
Golpe palaciano, conhecido pelo nome de Emboscada, organizado por Costa Cabral, de Madrid, posto em prática por Saldanha com o apoio de D. Maria II, e que provocou a demissão do governo de Palmela e à constituição de um ministério cabralista presidido pelo marechal.
06.11.1846
Costa Cabral, no exílio em Espanha, é nomeado embaixador nesse país.
17.04.1847
José Bernardo da Silva Cabral chega a Lisboa.
29.03 .1848
Remodelação governamental. Gorjão Henriques, cabralista puro, é exonerado da pasta do Reino, sendo substituído por Saldanha. Os irmãos Cabral divergem politicamente já que Costa Cabral apoiou Saldanha e Silva Cabral apoiou Gorjão.
15.08.1848
As câmaras fecharam até 2 de Janeiro do ano seguinte. Costa Cabral retirou-se para Tomar onde foi visitado pelo rei consorte D. Fernando II.
18.06 .1849
Costa Cabral regressa ao poder, presidindo um ministério apoiado por Saldanha, com o conde do Tojal nos Estrangeiros e António José de Ávila , na Fazenda.
12.01.1850
O Morning Post, jornal londrino apoiado por miguelistas, fala da riqueza de Costa Cabral e insinua que o presidente do conselho é amante da rainha D. Maria II
07.02 .1850
Saldanha é demitido do cargo de mordomo-mor do Paço, tendo pedido a demissão de conselheiro de Estado, passando a estar em oposição clara ao governo de Costa Cabral.
15.12 .1850
Nova fornada de Pares. A terceira de Costa Cabral . O governo passa a ter 53 em cerca de 100 membros.
26.04.1851
Cessa funções como chefe do governo Antonio Bernardo da Costa Cabral, conde de Tomar (2º mandato).
29.04.1851
Costa Cabral embarca para Vigo e reocupa o lugar de embaixador em Madrid.
01.05 .1851
Golpe de Estado de Saldanha, preparado em casa de Alexandre Herculano, que levará à formação do primeiro ministério regenerador. Saldanha sai de Lisboa em direcção a Sintra com o batalhão de caçadores 1, para sublevar infantaria 7, o que não conseguiu. Partiu em direcção ao Porto, mas não tendo tido apoio explícito vagueia pelo País com algumas tropas, internando-se na Galiza. O apoio do Porto aparece finalmente em 29 de Abril, realizado por infantaria 18, com o apoio dos irmãos Passos , trazendo-lhe a vitória e a queda de Costa Cabral.
04.05 .1851
Tumultos patuleias em Lisboa reprimidos pela Guarda Municipal, comandada por D. Carlos Mascarenhas, irmão mais novo do marquês de Fronteira, defensores de Costa Cabral.
16.02 .1856
Confronto entre o duque de Saldanha e o conde de Tomar, na Câmara dos Pares. Os dois políticos discutem durante três horas.