Fez testamento a 31 de Maio de 1763 (B.P.A.A.H. registo víncular, livro 8, folha 2), instituindo um morgado regular que deixou a seu sobrinho Manuel Luís Monteiro de Amorim, «pela grande inclinação e amor paternal que lhe tenho, e zello e summa fidelidade com que me assiste». O morgado incluía as « casas da minha quinta, ao sahinte d'esta cidade, freguesia de Apostolo São Pedro» bem como 1.060$000 réis em dinheiro para o herdeiro adquirir em bens de raiz que serão sub-rogados e integrados no morgado. O tabelião que aprovou o testamento, diz que compareceu na «quinta intitulada de Stª. Catarina», a qual foi adquirida a José Francisco do Canto e Castro Pacheco de Sampaio.
O inventário dos seus bens apurou 17.263$899 réis em bens de raiz, que herdou de seus pais e irmão, como único herdeiro sobrevivo, uma quantia em dinheiro que integra no morgado a dívida no valor de 11.458$330 réis.
Entre outros escravos, era senhor de um Sebastião Lopes, «ercravo pardo, e já veterano de Domingos Lopes, que há annos andava desacisado e havia sido casado com huma escrava do mesmo faleceo na noite de Domingo pª. 2ª. feira 12 de 9bro de 1759 (em Stª. Luzia) sem mais sacramentos que a Stª. Unção por não ter capacidade para elles: pois já nem pela Quaresma se desobrigava» (do registo de óbito).
Em 1755era Juiz da Confraria do Santíssimo Sacramento de Stª. Luzia.