1º. Conde de Palmela
Título criado por D. Maria I, rainha de Portugal por carta de 11-04-1812
1º. Duque de Palmela
Título criado por D. Maria II, rainha de Portugal por decreto de 18-10-1850
1º. Duque do Faial
Título criado por D. Maria II, rainha de Portugal por decreto de 04-04-1833
O título, concedido ao marquês de Palmela, foi logo mudado (13-7-1833) para Duque de Palmela
1º. Marques de Palmela
Título criado por D. João VI, rei de Portugal por decreto de 03-07-1823
16º. Primeiro ministro de Portugal.
20º. Secretário de Estado dos Negócios da Fazenda.
23.12.1820 Desembarca no Rio de Janeiro o conde de Palmela assumindo a pasta dos Negócios Estrangeiros para que havia sido nomeado em 1817.
21.02 .1821
O conde de Palmela apresenta a D. João VI o projecto de bases fundamentais da Constituição.
01.06.1823 Pedro de Sousa Holstein, conde de Palmela, assume a a Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros.
18.06.1823 Nomeação de uma Junta para preparar a nova Constituição. Era presidida pelo marquês de Palmela e integrava 14 membros, entre os quais Trigoso de Aragão Morato e outros nomes representantes do tradicionalismo reformista. A Junta terminará a sua tarefa em Dezembro seguinte, sem resultados práticos.
19.10 .1828 Instruções do duque de Palmela à delegação por ele enviada ao Imperador do Brasil, D. Pedro , no Rio de Janeiro.
20.11.1828 Carta do duque de Wellington ao marquês de Palmela para que os emigrados portugueses em Plymouth fossem transferidos para diversas povoações inglesas.
23.12.1828 Carta do duque de Wellington a Palmela, esclarecendo que o Governo britânico não consentiria que os imigrados, saídos de Inglaterra, fizessem guerra ao Governo de Portugal.
22.06.1829
Chegada do duque da Terceira a Vila da Praia como capitão-general, nomeado por Palmela, em Londres.
15.03.1830
Chegada de Palmela à Terceira. Constituição da Regência.
15.06 .1830
D. Pedro, do Rio de Janeiro, confirma a Regência da ilha Terceira: Palmela , Terceira e Guerreiro.
22.10.1831 Decreto da Regência da Terceira concedendo plenos poderes ao marquês de Palmela para contratar com os governos de Paris e Londres as estipulações convenientes para ser restituído o trono a D. Maria II.
31.10.1831 Palmela regressa a Londres, proveniente de Paris.
03.03.1832 D. Pedro chega à ilha Terceira. Assumindo a regência, nomeia um Ministério que integra, entre outros, Palmela, Mouzinho e Freire. Terceira general, fica sob o comando do regente.
29.09 .1832
D. Pedro de Sousa Holstein, conde de Palmela, assume a Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros (Liberal).
16.11.1832
Palmela e Mouzinho de Albuquerque propõem a D. Pedro a arbitragem inglesa e francesa para a conciliação nacional.
22.11.1832
Partem para Londres o marquês de Palmela e Luis Mouzinho de Albuqueque como Plenipotenciários, na busca de uma possivel mediação para o conflito civil português.
29.11.1832
Missão do marquês de Palmela em Londres com o objectivo de obter o reconhecimento Inglaterra e França de D. Maria da Glória como rainha de Portugal.
21.12.1832
De Londres, o marquês de Palmela escreve a D. Pedro, requerendo a exoneração do cargo de Ministro de Estado.
23.12.1832
Em carta dirigida ao marquês de Palmela, lord Grey escusa-se ao pedido de empréstimo, solicitado pelos liberais ao Governo britânico.
01.06 .1833
Chegada ao Porto de Palmela e Napier, com reforços para as forças liberais.
13.06.1833
Demissões de Sartorius e Solignac. Saldanha é nomeado chefe do estado-maior. Teixeira, comandante da expedição do Sul com Napier, e Palmela, governador civil.
23.11.1833
Reunião do Conselho de Estado. Palmela critica a acção do governo, nomeadamente na área económica.
16.02.1835 D. Pedro de Sousa Holstein, duque de Palmela, assume a pasta dos Negócios Estrangeiros.
28.03.1835
O príncipe Augusto morre em Lisboa vítima da gripe asiática. A casa do duque de Palmela , ao Loreto, em Lisboa, é invadida por uma multidão que o acusava de ser o responsável pela morte do príncipe. 04.04.1835
Reabertura das Cortes. A Rainha não chama ao Paço o duque de Palmela, como devia, para se informar da sessão parlamentar.
02.05.1835
Queda do ministério Palmela, fundamentalmente devido à promulgação da lei da venda dos bens nacionais.
26.05.1835
O marechal Saldanha substituiu o conde de Linhares na chefia do governo. O ministério, que incluía novamente o duque de Palmela, ficou conhecido pelo "ministério impossível".
27.05.1835
D. Pedro de Sousa Holstein, duque de Palmela, assume a Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros.
07.10.1837
Assinatura da Convenção de Chaves. As tropas sublevadas ficavam à disposição do governo. Os oficiais manteriam os seus postos, mas seriam pagos de acordo com a tarifa de 1719. Os chefes da revolta - Saldanha, Terceira, Palmela, Silva Carvalho e Mouzinho de Albuquerque - abandonam o País.
07.02.1842
D. Pedro de Sousa Holstein, duque de Palmela, assume a pasta dos Negócios Estrangeiros.
07.02.1842
Queda do gabinete dirigido por António José de Ávila, futuro duque de Ávila. Palmela é nomeado para formar novo governo, que será conhecido pelo do Entrudo, por ter estado em funções três dias - até dia
9. 09.02.1842
O ministério Palmela cai e o duque da Terceira é escolhido para presidir ao novo ministério.
17.05.1846
Assume a chefia do governo D. Pedro de Sousa Holstein, duque de Palmela, substituindo no cargo o conde de Toma.
26.05.1846
Nomeação do Ministério Palmela, que mandou desarmar as juntas. Francisco de Almeida Portugal, conde de Lavradio, assume a Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros.
05.10.1846
Golpe palaciano, conhecido pelo nome de Emboscada, organizado por Costa Cabral, de Madrid, posto em prática por Saldanha com o apoio de D. Maria II, e que provocou a demissão do governo de Palmela e à constituição de um ministério cabralista presidido pelo marechal
06.10.1846 Proclamação ao exército do novo governo, em que o marechal Saldanha prometia manter as demissões dos ministros afastados pela revolta da Maria da Fonte, os «Cabrais» fundamentalmente, e a abolição dos impostos reclamados pela revolta. Substituindo o duque de Palmela , assume a chefia do governo (e a interinamente a secretaria de estado dos Negócios Estrangeiros) João Carlos de Saldanha Oliveira e Daun , duque de Saldanha.