Aloysio Clemente M. I. de J. Breves Beiler
"A condessa Fé d'Ostiani falecia deixando uma filha, Paulina, com seis anos de idade, que ficou sob os cuidados dos avós da Grama. Após um ano desse acontecimento o conde Fé d'Ostiani foi transferido do Brasil e pediu a filha de volta, porque, tencionava levá-la em sua companhia. A vovó da Grama não quis entregar a neta, porque, receava que as governantas a maltratassem. O conde, diplomata de carreira, usando de suas prerrogativas de ministro da Itália, apelou para o Imperador para que a filha lhe fosse entregue, no que foi atendido. Uma bela manhã, rompe na fazenda da Grama, o capitão Piragibe, comandando uma escolta, com mandado de busca e apreensão da menina.Alguém da fazenda, bate o sino dando alarme, imediatamente surgem de todos os lados homens brancos armados de espingardas e garruchas, pretos acorrem com facas e facões, cercando a tropa. O capitão Piragibe com toda prudência, a fim de evitar uma luta sangrenta, dá ordem de retirada aos seus soldados. Nos dias seguintes as buscas continuaram, totalmente infrutíferas, pois a babá da menima, a escrava Lisão, a escondia ora num, ora noutro lugar. Na data inadiável para sua viagem o conde embarca sozinho, caindo o incidente no esquecimento. Mocinha, Paulina se reúne ao pai, casando-se depois com o conde de Montholon, neto do general e amigo de Napoleão. Na tumba da escrava Lisão foi colocada uma lápide com o seguinte epitáfio - "Serva fiel e dedicada""
(Ref: http://www.brevescafe.oi.com.br/joaq_orei.htm) Esta citação é considerada ser provas secundárias, os dados oficialmente registrados em algum momento após o evento.