Diagrama de Subárvore de família : GenoMap1
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1950
Miguel Eurico da
Costa Pereira
de Almeida
66
66
Cumpriu o Serviço Militar Obrigatório, tendo sido incorporado em 7OUT1971 como recrutado no 1º. ciclo do Curso de Sargentos Milicianos no CISMI - Centro de Instrução de Sargentos Milicianos em Tavira, terminando em 19DEZ1971, terminou o 2º. ciclo do Curso de Sargentos Milicianos do Serviço de Material em 25MAR1972 no Centro de Instrução na EPSM - Escola Pratica de Serviço de Material em Sacavêm, promovido a 1º. Cabo Miliciano em 17ABR1972, nomeado para o Ultramar para serviço na R.M. de Angola, embarcou no dia 17OUT1972 num avião da "TAM" - Transportes Aereos Militares, graduado em Furriel Miliciano, tendo sido colocado na 3ª Compamhia CDME - Companhia de Depósito de Material e Equipamento do BDM - Batalhão de Depósito de Material no Grafanil - Luanda do ASMA - Agrupamento de Serviço Militar de Angola, promovido ao posto de Furriel Miliciano em 11MAI1973, marchou para a Metrópole, em avião da "TAM" por ter terminado a sua comissão de serviço no Estado de Angola em 27OUT1974, enbarcou em Lisboa em 22OUT1974 com destino aos Açôres, promovido a 2º. Sargento Miliciano em 31MAI1975, tendo passado a disponabilidade em 13NOV1975 por ter terminado a obrigação de serviço.
Trabalhou na:
Secretaria Regional da Agricultuta e Pescas, Programa Pecuário dos Açôres PPA, desde 16/JAN/1975, com Escriturário dactilografo;
Secretaria Regional de Agricultura e Pescas, Seviços Veterinários da Ilha Terceira desde 01JUN1979, com Escriturário dactilografo;
Secretaria Regional do Equipamento Social, Direcção de Obras Públicas e Equipamento de AH desde 27MAR1981, como 3º. Ofícial;
Câmara Municipal de Angra do Heroísmo desde 02NOV1982, como Topógrafo de 2º. classe em 02NOV1982, Topógrafo de 1º. classe em 30MAI1986, Topógrafo principal em 02OUT1989, Topógrafo especialista em 08FEV1995, Topógrafo especialista de 1ª. classe em 31AGO1998. (Licença sem vencimento de 1OUT1980 a 29DEZ1980)
1954
Maria Manuela
Gonçalves
Amorim da Silveira
61
61
1975
Miguel António
Silveira de
Almeida
41
41
18 Abr 1978
Hugo André
Silveira de
Almeida
1922
Miguel Arruda
Pereira de
Almeida
Desenhador Projectista
1930 - 2002
Maria Eugénia
Macahdo da
Costa
72
72
1951
Maria
Graciosa
Costa Almeida
64
64
1952
Maria Margarida
Costa Pereira
Almeida
63
63
1965
João Manuel
da Costa
Almeida
50
50
1968
Emanuel
da Costa
Almeida
48
48
1970
Luís Miguel
da Costa
Almeida
46
46
1893 - 1972
Miguel
Almeida
78
78
Padrinho de Rafael d'Almeida.
1892 - 1972
Diamantina
de Sousa
Pereira
80
80
Registo nº. 75 da folha 38.
Padrinhos António Claudio de Sousa, caixeiro, e irmã Filomena Adelaide de Sousa, tios maternos da baptizada.
23 ABR 1979
Isabel Maria
Berbereira
Cota
16 Mai 2001
Francisca
Cota
Almeida
13 Ago 1922 - 26 Ago 1986
António
Jorge Amorim
da Silveira
Fiscal de Obras Públicas da Junta Geral de Angra do Heroísmo.
Outros Silveiras ainda, radicados nos Açores, descendem do flamengo Wilhelm van der Hagen <../pessoas/pes_show.php?id=110606> que traduziu o nome de Hagen para "Vandaraga" e, depois, Silveira. É uma família que se estende por todas as ilhas dos Açores com excepção da Graciosa, onde os Silveiras aí estabelecidos constituem um ramo dos Silveira do continente.
1923 - 2004
Ernestina
Lurdes
Gonçalves
81
81
1907 - 1991
Eurico
Vieira da
Costa
84
84
1907 - 1962
Maria
Livramento
Machado
54
54
1898 - 1957
Antònio
Fernando
Almeida e Silveira
58
58
Chefe interino da Secretaria da Comarca em 1922
Escrivão das execuções fiscais desde 1929
1899 - 1954
Celestina
Lopes de
Amorím
55
55
1893 - 1956
Manuel
Gonçalves
Leonardo
63
63
Registo de nascimento nº. 18 folha 162
1892 - 1968
Maria Adelaide
da Cunha
Vasconcelos
75
75
1871 - 1954
Miguel Álvares
Pereira d'
Almeida
83
83
Major do Exercito
- Comissário da PSP e Comandante da Guarda Fiscal em Ponta Delgada
Na residência de seu filho, na Rua Dr. Guilherme Poças Falcão, nº. 75, em Ponta Delgada, faleceu o distinto oficial micaelense major Miguel de Almeida, em 18 de Novembro de 1954, completam-se, agora 39 anos.
Miguel de Almeida nasceu no dia 11 de Janeiro de 1871. Assentou praça, em 1888, no Regimento de Caçadores11.
Foi promovido a alferes em 1902, ofereceu-se para servir no Ultramar. Embarcou para Angola, a fim de tomar parte nas forças que se organizaram para as operações de pacificação do Norte de Benguela, cujo gentio se rebelara, após o suicídio de Silva Porto.
Tomou parte na Campanha do Bailundo e, depois, na Coluna do Peinha, onde desempenhou, com apreciado louvor, a direcção da Base de Estapes.
Tomou parte nos combates de Caiobe, Embala Grande, do Soque, passagem do Rio Congo, Embala Grande da Guibanda e da Galanga.
Foi nomeado comandante dos fortes militares Teixeira Sousa e do Sambo e desempenhou as funções de Chefe do Conselho do Bié, depois distrito do mesmo nome.
Promovido a Tenente em 1908, ascendeu a capitão em 1915 e, finalmente, a major em 1920, posto em que passou à situação de reserva, em 1931.
Prestou serviço nos batalhões de Caçadores 11, 10 e 7 e nos regimentos de infantaria 1, 11, 25 e 26.
Exerceu, com o maior critério, as funções de Comissário de Policia, no período difícil do após guerra de 1914-1918, sendo lembrada a sua acção enérgica, mas ponderada, como moralizou os costumes, abalados com a permanência de tropas estrangeiras em S. Miguel.
Foi Comandante da Companhia nº. 2 da Guarda Fiscal, aquartelada em Ponta Delgada. O major Miguel de Almeida foi condecorado com a medalha de prata Rainha D. Amélia, comemorativa das Campanhas de África; medalha da Cruz Vermelha Portuguesa; medalha de ouro de Comportamento Exemplar; comemorativa da guerra de 1914-18; das Campanhas do Exército Português e Comenda da Ordem Militar de Avis. Possuía, ainda, vários e honrosos louvores que ilustram a sua folha de serviço à Pátria.
Serviu, na efectividade, 43 anos, após os aumentos do Serviço de Campanha e no Ultramar.
O funeral, realizado para o cemitério de S. Joaquim, constitui sentida manifestação de pesar pelo falecimento do major Miguel de Almeida, sendo a uma conduzida num armão militar, coberto com a bandeira nacional e ladeado por uma escolta de Infantaria.
A espada e o quépi foram levados pelo capitão Henrique Frazão, e as condecorações pelo tenente Lacerda Nunes.
A chave da urna foi conduzida pelo tenente-coronel José Rebelo Cordeiro, Governador Militar dos Açores, interino, que a entregou ao Governador Civil do Distrito, Capitão Aniceto dos Santos, que aguardava à porta do cemitério, onde o préstito era esperado por uma deputação da Polícia de Segurança Pública de Ponta Delgada.
18 de Novembro de 1993
Por M. J. Andrade
Jornal Açoriano Oriental de 19NOV1993
~1875
Maria
Guilhermina de
Arruda Pereira
141
141
~1853 - 1888
Vitorino
Inácio
Arruda
35
35
Negociante em Ponta Delgada
~1855
Margarida
dos Anjos
Pereira
161
161
1817 - ~1889
Miguel Ângelo
Marfim
Pereira
72
72
Nasceu em 28 de Novembro ou a 28 de Março de 1817.
Conhecido por Miguel de Almeida, apelido que adoptou de um sócio de seu pai, que era comerciante.
Morreu solteiro com 72 anos.
~1820
Jacinta
de
Jesus
196
196
~1760 - 1845
Luís José
Alves
Pereira
85
85
Livro de Geneologia de Carlos Machado pág. 286
Comerciante, possuia um forno de Cal.
Faleceu com 85 anos.
~1787 - 1864
Leonor
Cândida
Serra
77
77
Livro de Geneologia de Carlos Machado pág. 286
Faleceu com 77 anos.
~1740 - 1795
Miguel
Ângelo
Marfim
55
55
Livro de Geneologia de Carlos Machado pág. 286
Negociante de panos e como tal foi ao BRASIL em 1767 (ver Boletim Histórico da Ilha Terceira nº. 6 de 1948 pág. 30 "a vender uma carregação de panos de linho e a fazer emprego do produto dela naquele pais" donde voltou em 1775.
~1720
Leonor
Felícia da
Sousa
296
296
Livro de Geneologia de Carlos Machado pág. 131
~1710 - 1822
João
Ângelo
Molfini
112
112
Molfini ou Molfim por corrupção, Genovês da cidade de Rapalo, onde foi batisado na freguesia de S. Martinha.
João Ângelo Marfim, como assinava, veio para S. Miguel - AÇÔRES, com o mercador Genovês Nicolau Maria Canevas (antepassado da familia Raposo de Amaral) que o trazia em viagem de recreio por mandado de seu pai. Tendo ido com o Canevas jantar a casa de Germano Arnaud, logo se apaixonou pela filha Maria Berta, pedindo-a de imediato em casamento ao pai. Tendo-lhe este dito que esperasse, pois não sabia quem ele era, raptou-a passados oito dias e depois de casado establece-se em Ponta Delgada, S. Miguel, na Rua do Valverde,com casa de negócios, no canto em baixo, junto à Misericordia Velha (onde está hoje a casa Bensaúde). Fez testamento em 21 de Março de 1795, onde fala num irmão Lázaro Molfini, residente em Rapalo - ITÁLIA, que era o responsável pela legitíma paterna, herança que recomenda aos filhos, que façam por reivindicar, para o que deixa documentos autenticos, adquiridos por ocasião de uma questão que teve com as autoridades desta ilha, quando o quiseram prender por ter esfisgado um homem no cais desta cidade com o seu estoque, os quais documentos lhe serviram para mostrar que era pessoa de qualidade, com previlégios por nascimento, que não lhe permitiam ser preso, senão depois de cumpridas certas formalidades. Efectivamente os seus herdeiros trataram de reenvidicar os seus bens que lhe pretenciam; porém um dos que disso foi tratar ficou cativo na costa de Marrocos e quando se viu livre desistiu do intento. Esses documentos foram depois entregues a seu procurador da Ribeira Grande, S. Miguel, que nunca mais apareceu. Em 1800 e tantos, um bisneto de João Ângelo Molfini, Luís António Máximo Pereira, esteve em Rapalo - ITÁLIA, e viu as ruinas da casa e ermida dos Molfinis.
Morreu a 6 ou 7 de Abril de 1795 e está sepultado na igreja da Conceição desta cidade. Em 1778 aparece como subscritor numa lista de subscrição para a construção do cais desta cidade (ver Arquivo dos Açôres, Vol XI pág. 68 nota).
~1720
Bertha
Maria
Arnaud
296
296
~1700
Germano
Arnaud
316
316
Livro de Geneologia de Carlos Machado pág. 285
O mais moço dos numerosos filhos dos pais.
Nasceu em Sedan, onde foi baptisado na igreja de S. Carlos.
Era Fidalgo da casa dos Duques de Rohan e por ser Jesuita foi para S. Miguel - AÇÔRES, na companhia do 2º. Conde da Ribeira Grande (2º. Capitão Donatário da ilha de S. Miguel - AÇÔRES, cuja mulher era a Princesa Constança Emilia de Rohan) onde montou e foi director da fábrica de tecidos da Ribeira Grande, S. Miguel - AÇÔRES, que era do dito Conde.
Consul Francês
~1700
Maria
Francisca
316
316
~1680
Louís
Arnaud
336
336
7º. Filho.
Gentil homem da casa dos Duques de Rohan, morador em Sedan de cujo fábrica de pano era técnico.
~1680
Jeanne
Armentiés
336
336
~1650
Daniel
Arnaud
366
366
Grande trovador
Gentil homem da casa dos Duques de Rohan.
Director da importante fábrica de panos que estes Duques possuiam em Sedan.
~1650
Catherine
de
Trenné
366
366
~1630
Madeleine
de
Bardel
386
386
~1630
Claud
Arnaud
386
386
Segundo filho.
Grande trovador e tangedor de sitara.
Foi gentil-homem da casa dos Duques de Rohan-Soubise, que então tinham o seu Castelo na Turenne, perto de Sédan.
~1600
Claud
Arnaud
416
416
7º. Senhor de Montorcier
11º. Senhor de Pragunil dos quais prestou homenagem a 3 Jul 1533
~1600
Marguerite
de
Bousquets
416
416
~1580
Jacques
Arnaud
436
436
6º Senhor de Montorcier, cujo feudo prestou homenagem a 26 Jan 1489.
Pelo seu casamento é ainda 10º. Senhor de Pragunil.
~1580
Théreze
de
Pragunil
436
436
Herdeira e 10ª. Senhora de Pragunil
~1550
Catherne
S.
Hostager
466
466
~1550
Antoine
Arnaud
466
466
em 18 Fev 1446 prestou homenagem do seu feudo.
5º. Senhor de Montorcier.
Exímio trovador e músico.
Morreu no seu Castelo de Montrocier.
~1520
Micher
Arnaud
496
496
4º. Senhor de Montorcier.
Bom trovador e grande músico.
Prestou homenagem do feudo de Montorcier a 12 de Jul de 1425.
~1520
Maria
Founier
496
496
~1500
Jean
Arnaud
516
516
da provincia do Dauphiné em França.
3º. senhor de Montorcier pelo casamento.
Consta esta familia do manuscrito "Nobiliarchie de Provence, pág. 9, título "Arnaud du Dauphiné", existente na Biblioteca Nacional de Paris, que dá a esta familia as armas com o seguinte "ecousson": Tranche d'azur et da guenles, avec bandes d'or arcompagné d' ume flour de lys du même au bien du deuxiéme quartier et d' une rose d'argent, au quartier dextre de la peinte".
Esta genealogia foi copiada do original por Jacinto d'Andrade Albuquerque Bettencourt, descendente de Germano Arnaud, que veio para S. Miguel - ACÔRES.
~1500
Delphine
de
Roux
516
516
Herdeira do feudo de Montorcier
~1480
Jaques
de
Roux
536
536
2º. Senhor de Montoercier
1933
Roberto
Machado
da Costa
82
82
1932
Luciana
Machado
da Costa
83
83
1934
Raúl
Machado
da Costa
81
81
D. 30 Out 1953
Alexandrino
Verissimo
Costa
1882
Francisca
Torres
134
134
Manuel
Correia
Torres
Rosa
Isabel
Maria
Augusta
1887 - 16 Fev 1956
Manuel
Alberto
Machado
1883 - 1960
Maria dos
Anjos Silva
Machado
76
76
José
Augusto
Pereira
~1850
Maria da
Glória
Alves
166
166
António
Machado
Pereira
Maria Urbelina
Augusta
Pereira
~1820
Manuel
Alves de
Vasconcelos
196
196
~1820
Maria
Carolina
da Cunha
196
196
Domingos
Álvares de
Vasconcelos
Ana
José de
Jesus
José
da
Silva
Ana
Joaquina de
Mendonça
Manuel José
Álvares de
Bettencourt
Francisca
Vitória
Domingos
Álvares
Baleeiro
~1740
Maria
de
Vasconcelos
276
276
Manuel
de Freitas
Caria
Maria
Neto
~1720
Manuel
dos Anjos
Sodré
296
296
~1720
Antónia de
Jesus de
Vasconcelos
296
296
João
Luís
Sodré
Maria
Pereira
de Aguiar
~1690
Manuel
de
Vasconcelos
326
326
~1690
Ana
Espinola de
Vasconcelos
326
326
~1670
Manuel de
Vasconcelos
de Ataide
346
346
~1670
Catarina
de
Vilalobos
346
346
Manuel
Fernandes
de Eiró Sodré
Maria
Espinola de
Vasconcelos
João
Correia
de Ávila
Ana
Veloso
Espinola
João
Veloso
Perestrelo
Sebastiana
de
Vanconcelos
Está sepultada em frente o altar de S. Luzia, na igreja Matriz de Santa Cruz da ilha Graciosa - AÇÔRES.
Baltazar
Martins
Isabel de
Mendonça
Vasconcelos
Gaspar
Veloso
Perestrelo
Maria Álvares
Espinola de
Veiga
Manuel
Pires de
Figueiredo
Fidalgo Cavaleiro da Ordem de Santiago, Ovidor Geral das Justicas Seculares
Paula
Espinola
de Viega
Pedro
Espinola
Dória
Catarina
de
Veiga
João
Rodrigues
Fidalgo.
Ana
Veloso
Gaspar
Veloso
Perestrelo
Vigário da Matriz de Santa Cruz da Ilha Graciosa
António
Lobão
Botelho
Inês
Gomes
de Ávila
Francisco
da
Covilhã
Leonor
Vaz de
Orta
José
Francisco
Carvalho
1973
Tiago Afonso
de Almeida
Carvalho
42
42
1975
Nuno Alexandre
de Almeida
Carvalho
40
40
1982
Filipe Manuel
de Almeida
Carvalho
34
34
Manuel
Carvalho
Nazaré
Carvalho
Joaquim
Machado
Fortuna
1859
Maria
do
Livramento
157
157
1921 - 1983
João
Pereira
de Morais
62
62
1952
Joaquim Eurico
da Costa Pereira
de Morais
63
63
Maria Dolores
Resendes
Morais
1984
João Resendes
Pereira de
Morais
31
31
1986
Ana Isabel
Resendes
de Morais
29
29
1953
Teresa
Costa de
Morais
63
63
1949
António
Morgado
Valdemar Gama
67
67
1987
Maria
Morais
Gama
29
29
1989
Catarina
Morais
Gama
27
27
1940
Isabel
Carreiro
Costa
75
75
1979
Rosa Maria
Carreiro da
Costa
37
37
1964
Ana Isabel
Carreiro
da Costa
51
51
1968
Eurico Manuel
Carreiro da
Costa
47
47
1969
Mariana
Carreiro
da Costa
47
47
1972
Roberto Paulo
Carreiro da
Costa
43
43
1940
Margarida
Bruto da Costa
Machado Costa
75
75
1963
Pedro Bruto da
Costa Machado
da Costa
52
52
1964
Paulo Bruto da
Costa Machado
da Costa
51
51
1965
Rita Bruto da
Costa Machado
da Costa
50
50
1969
João Bruto da
Costa Machado
da Costa
47
47
João Luís Bruto da Costa Machado da Costa
Data de nascimento: 1969/04/30.
Nacionalidade: Portuguesa.
Morada: Caminho do Jardim, 1, Santa Cruz, 9880 - 328 Santa Cruz da Graciosa.
C.F. n.º 109 260 520.
HABILITAÇÕES LITERÁRIAS:
Licenciatura em Direito pela Universidade Internacional de Lisboa, curso de 1989/94, concluída em 4 de Outubro de 1994 com a classificação de 12 valores.
HABILITAÇÕES ACADÉMICAS:
Formação em Direito Regional, nomeadamente órgãos próprios das regiões, competência legislativa das Regiões Autónomas, estrutura, competência e funções do Governo Regional, as regiões autónomas na Constituição Portuguesa.
Formação em Informática Jurídica.
Formação em Direito Constitucional.
Formação em Economia Política e Direito da Economia.
Formação em Sistemas do Direito, Finanças e Direito Financeiro.
Formação em Sociologia Jurídica.
Formação em Direito Comunitário, Direito Internacional Publico e Direito Internacional Privado.
Formação em Direito Fiscal.
Formação em Direito das Pessoas.
Formação em Direito Comercial.
Formação em Direito Administrativo, nomeadamente contratos Administrativos, a execução do acto administrativo, contencioso administrativo, actividade administrativa, procedimento administrativo, estrutura da administração, processo administrativo, delegação de poderes, processos de decisão e recursos, etc.
Formação em processo executivo, embargos de terceiro e de executado, em Direito da Segurança Social e em Direito do trabalho, nomeadamente contratos de trabalho, convenções colectivas, direitos sindicais e conflitos colectivos de trabalho.
Formação em Direito Penal, Processual Penal e Contra-Ordenacional.
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL:
Após conclusão da Licenciatura em Direito iniciou o Estágio de Advocacia, cuja primeira fase concluiu com a classificação de 15,3 valores.
Em 20 de Agosto de 1996 foi nomeado Delegado do Procurador da República junto da Comarca de Santa Cruz das Flores.
Em 3 de Agosto de 1997 iniciou iguais funções junto do Tribunal de Santa Cruz da Graciosa, onde permaneceu até Setembro de 2002.
Conclusão da 2ª fase do estágio de Advocacia em 31 de Janeiro de 2003
Inscrição na Ordem dos Advogados a 3 de Março de 2003 (CP n.º 227A).
Leccionou nos anos lectivos de 1994/95 e 1995/96 no ensino oficial.
Jurista da Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa, em regime de avença desde Outubro de 2002.
Formador na Escola Profissional da Vila da Praia da Graciosa
OUTROS ELEMENTOS:
Frequência, com aproveitamento, do curso, “Fiscalidade - Alterações e sua actualização”, ministrado em 1995 pela Secretaria Regional da Juventude, Emprego, Comércio, Industria e Energia.
Frequência de uma acção de formação sobre o tema “Didáctica da Educação Física” com a duração de 35 Horas.
Exercício, desde Setembro de 1996 até Setembro de 2002, das funções de Presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco de Santa Cruz da Graciosa. Passando a membro designado pela Assembleia Municipal de Santa Cruz da Graciosa
Frequência do curso de Formação Pedagógica Inicial de Formadores concluído em 11/11/2002 com a classificação de “Muito Bom”.
Indigitado Delegado do Conselho Distrital dos Açores da Ordem dos Advogados para a Comarca de Santa Cruz da Graciosa em 4 de Março de 2005.
Contactos
Endereço de correio electrónico
joaobruto@netc.pt
Telefone do escritório
295732520
FAX: 295732521
Última revisão: 2005/05/14
1961
Paulo Jorge
da Costa
de Morais
54
54
1955
Maria Dolores
Madruga de Berquó
Madruga Fonseca
60
60
1980
Susana Bercó
Machado da
Costa
35
35
1979
Joana Catarina
Bercó Machado
da Costa
36
36
1921
Fernando
Arruda Pereira
de Almeida
94
94
Imigrou para o BRASIL.
1957
Miguel
Fernando
de Almeida
58
58
~1860
Maria
Henriqueta
Sousa
156
156
1954
Maria Clara
Araújo de
Almeida
61
61
Margarida
Araujo de
Almeida
1925
Maria
Manuela
Gonçalves
91
91
1923 - 2005
Firmino
de Deus
Pinheiro
82
82
Funcionário do BNU - Banco Nacional Ultramarino
1950
Maria Margarida
Pinheiro da
Silva
65
65
1951
José Gabriel
Pimentel da
Silva
64
64
1976
Sónia
Pinheiro
da Silva
40
40
1979
Raquel
Pinheiro
da Silva
36
36
Silvina de
Sousa
Vieira
1964
Maria José
Marques Silveira
Machado Costa
52
52
1990
Ana Rita Silveira
Machado da
Costa
25
25
2965
Júlia Vasconcelos
Franco Pereira
Morais
948
948
1991
João Pedro
Machado
da Costa
24
24
1972
Ana Cristina
Berquó Pereira
de Morais
44
44
~1860
João
Honorato
Pereira
156
156
Marchante.
1898
Cláudio
de Sousa
Pereira
Registo nº. 81da folha 42.
Padrinhos António Claudio de Sousa e irmã Filomena Adelaide de Sousa.
1903
Rosa
Casanova
Barreto
112
112
1928
Maria Clarice
Barreto
Pereira
87
87
1936
Manuela
Barreto
Pereira
80
80
1953
Ana Paula
Barreto Pereira
Baptista
62
62
1954
Maryvone
Barreto Pereira
Baptista
61
61
1933
Manuel
da
Silva
83
83
1961
Rosa
Pereira
da Silva
54
54
1912 - 2003
Maria
Leonor de
Almeida
90
90
1918
Alda
Almeida
98
98
1954
Julio
Sergio
Schwartz
62
62
1979
Adriana de
Almeida
Schwartz
37
37
~1910
José Jacinto
Vasconcelos
Raposo
106
106
1940
Nicolau de Almeida
Vasconcelos
Raposo
76
76
1943
Maria Leonor de
Almeida
Vasconcelos Raposo
73
73
1941
Maria Margarida
Almeida
Vasconcelos Raposo
74
74
1945
José Jacinto de
Almeida
Vasconcelos Raposo
70
70
1945
António Luís de
Almeida
Vasconcelos Raposo
70
70
Maria Eduarda
Monteiro do Canto e
Castro Vasconcelos
1968
Maria Leonor de
Castro Albuquerque
Vasconcelos Raposo
47
47
1971
Maria Eduarda de
Castro Albuquerque
Vasconcelos Raposo
44
44
José
Jacinto de
Carvalho
1974
Maria Isabel
Vasconcelos
Raposo de Carvalho
41
41
1982
Miguel de Almeida
Vasconcelos
Raposo de Carvalho
33
33
Rui Nina
da Silva
Lopes
1974
Pedro Vasconcelos
Raposo da Silva
Lopes
41
41
Maria Clara
Vaz Pereira
Pracana
1977
Julieta Pracana de
Almeida
Vasconcelos Raposo
38
38
Maria da Graça
Oliveira Batista
Marques Pereira
1972
João Paulo Maques
Pereira Vasconcelos
Raposo
43
43
1974
Jorge Marques
Pereira Vasconcelos
Raposo
41
41
1872
João
de
Almeida
143
143
1909
Maria
Jacinta de
Almeida
107
107
Viveu com os Tios Major Miguel d'Almeida e Maria do Carmo em S. Miguel dos 4 aos 14 anos, depois do que foi aluna interna do Colégio das Doroteias (sob direcção da Madre Saraiva) sendo sempre a mais galordoada da sua turma. Foi tia amantissima de Isabel de Almeida Fernandes Bastos.
Foi funcionária do Arquivo Histórico do Ministério das Finanças, com numerosos elogios por sua dedicação e trabalho.
Faleceu aos 95 anos, mantendo completa lucidez e toda a graciosodade da sua voz.
Demonstrou sempre grande solidariedade aos doentes e desprotejidos o que a levou a ser militante do Partido Comunista Português.
~1910
Olga
de
Almeida
106
106
~1900 - ~1918
Fernando
de
Almeida
18
18
com 19 anos com o 3º ano de Engenharia (Estudante da Universidade de Coimbra)
Morre em Lisboa da gripe espanhola em 1918, jovem, solteiro..
1857
Rafael
de
Almeida
158
158
1866
Gabriel
de
Almeida
149
149
Jornalista, redactor de «O Civilizadom, colaborador de «O Açoriano Oriental», e autor de Breve notícia sobre a Cultura do Chá, Ponta Delgada, Tip. Imparcial, 1883, Rápida Memória sobre o Tabaco, Ponta Delgada, Tip. de Manuel Corrêa Bote1ho, 1883, Indústria Agrícola, Topográfica e Litográfica da Ilha de Sam Miguel, Ponta Delgada, Tip. de Manuel Corrêa Botelho, 1884, Castilho na Ilha de Sam Miguel, Ponta Delgada, Litografia dos Açores, 1886, A Vinha, Ponta Delgada, Tipo-Litografia dos Açores, 1887, Anthracnose, Ponta Delgada, Tipo-Litografia dos Açores, 1888, Os Açores a Colombo, As Ilhas dos Açores, Lisboa, Viúva Bertrand, 1889, «Introdução Histórica», Fastos Açorianos, 1889 (em que o autor se debruça sobre a cultura do pastel, linho, açúcar, chá, laranja,e ananaz), Manual do Cultivador e Manipulador do Chá, Ponta Delgada, Tipo-Litografia Minerva, 1892, A Ilha de Santa Maria, Ponta Delgada, 1893 (destinado à Exposição Universal de Chicago), Guia do Cultivado r do Chá, Lisboa, Tip. da Revista Industrial, Comercial e Agrico1a, 1893, Os Açores e a Indústria Piscatória, Ponta Delgada, Tip. do Campeão Popular, 1893, Agenda do Viajante da Ilha de Sam Miguel, Ponta Delgada, Tip. do Campeão Popular, 1893, A População dos Açores, Lisboa, Boletim da Sociedade de Geografia, 1894, A Ilha de Sam Miguel, Ponta Delgada, Tipo-Litografia do Açores, 1895, Representação Popular (comédia), e Touradas!.
(Urbano de Mendonça Dias, Literatos dos Açores, Vila Franca do Campo, 1931, p. 676)
~1630
Jaques
Arnaud
386
386
1º filho
8º. Senhor de Montorcier e 12º. Senhor de Pragunil
1828
José Maria
Alves
Pereira
~1780
Maria José
Monteiro Velho
de Bettencourt
236
236
Maria Jacinta
Almeida
Matos
Joaquim
Matos
Lígia
Almeida
Matos
Gabriel
Almeida
Matos
1815 - 1893
Luís António
Máximo
Pereira
77
77
Livro de Geneologia de Carlos Machado pág. 286
Tiveram mais filhos
1820 - 1879
Leonor
Máxima
Pereira
59
59
~1810 - 1886
Ricarda
Joaquina
Marfim Pereira
76
76
Geneall.pt
1818 - 1868
Ana Júlia
Marfim
Pereira
50
50
Livro de Geneologia de Carlos Machado pág. 285
1804 - 1870
Joaquim Manuel
Fernandes
Braga
66
66
Foi para São Miguel, no posto de tenente de artilharia, com tropas enviadas por D. Miguel para a defesa da ilha contra os Constitucionais.
Preso em Agosto de 1831, quando o Conde de Vila Flor desembarcou em São Miguel com forças liberais vindas da ilha Terceira, foi condenado a deportação por dois anos, com homenagem e subsidio mensal de 6$000 réis, na ilha de Santa Maria, para onde partiu em Junho de 1832 com outros oficiais miguelistas.
Voltou em 1839 para São Miguel, onde foi professor particular e, mais tarde, secretário e professor do liceu de Ponta Delgada.
O tenente Braga pertencia à guarnição da ilha de S. Miguel e manteve-se fiel ao Governo de D. Miguel, sendo aprisionado pelas tropas liberais após a vitória na Batalha da Ladeira da Velha. Foi condenado à deportação por 2 anos para Vila do Porto, na ilha de Santa Maria, onde chegou a bordo da escuna inglesa «Suipe», a 27.6.1832. Acabou por casar e fixar residência naquela ilha, só voltando a S. Miguel em 1839, em busca de melhores condições de trabalho. Foi professor de instrução primária e, mais tarde, do Liceu de Ponta Delgada. Chegou a ponderar a hipótese de se radicar em Angra, onde viveu algum tempo (sem a família), pois arranjara um emprego como arquivista da 10º Divisão Militar de Angra - mas, entretanto, abriu-se uma vaga no Liceu de Ponta Delgada e então regressou, acumulando a docência com o lugar de secretário do Liceu.
1815 - 1846
Maria José
da Câmara
Albuquerque
31
31
Professora do Liceu de Ponta Delgada
1843 - 1924
Joaquim Teófilo
Fernandes
Braga
80
80
24.02.1843 Nasce o escritor e político Teófilo Braga.
27.09.1865 Início da «Questão Coimbrã» ou «Questão Bom Senso e Bom Gosto». Polémica originada pelas referências depreciativas de António Feliciano de Castilho (na imagem) a Antero, Teófilo Braga e ao grupo de jovens coimbrãos que veio, mais tarde, a ser conhecido pela Geração de 70, em carta posfácio ao editor do Poema da Mocidade de Pinheiro Chagas, datada deste dia.
18.03.1871 Aparece no jornal "Revolução de Setembro" o programa do Cenáculo, onde participam Antero de Quental, Eça de Queiroz, Jaime Batalha Reis, Oliveira Martins, Manuel de Arriaga e Teófilo Braga . 19.05.1871 Conferências Democráticas do Casino Lisbonense, organizadas por Antero de Quental, e que terão a participação de Teófilo Braga, Eça de Queirós e Oliveira Martins, Ramalho Ortigão, Jaime Batalha Reis, Salomão Saragga, Adolfo Coelho, Augusto Soromenho, entre outros.
10.06.1880 Comemorações do Tricentenário da morte de Camões, promovido por uma comissão executiva presidida pelo visconde de Juromenha, mas dirigida por Teófilo Braga, e de que faziam parte Ramalho Ortigão, Pinheiro Chagas, Magalhães Lima, Eduardo Coelho, Batalha Reis e Rodrigues da Costa. Neste mesmo dia realizou-se um grande cortejo cívico em Lisboa. O governo do partido Progressista e o prórpio rei D. Luis, entendendo o carácter partidário da iniciativa, não aderem plenamente ao acontecimento.
25.02.1888 Teófilo Braga é eleito deputado por Lisboa, numa eleição suplementar.
25.04.1909 No Congresso do partido Republicano é eleito um novo directório a quem foi confiado o mandato imperativo de fazer a revolução. Eram membros efectivos Teófilo Braga, Basílio Teles, José Relvas , Eusébio Leão e Cupertino Ribeiro. O comité revolucionário incluía Afonso Costa , João Chagas , António José de Almeida e Cândido dos Reis.
04.10.1910 Assume a chefia do governo Teófilo Braga, cessando funções Teixeira de Sousa.
26.10.1910 Decreto que aprova os estatutos da Academia das Ciências de Portugal, criada em 1907 por acção de Teófilo Braga.
25.08.1911 Toma posse como presidente da república Manuel de Arriaga, substituindo Teófilo Braga.
02.09.1911 Assume a chefia do governo João Pinheiro Chagas, cessando funções Teófilo Braga.
29.05.1913 Teófilo Braga é proclamado presidente da República depois de, na sequência dos acontecimentos de 14 de Maio, Manuel de Arriaga se ter demitido. Neste seu segundo manadato, manter-se-á em funções até 5 de Outubro de 1915.
05.10.1915 Toma posse como presidente da república Bernardino Machado substituindo Teófilo Braga, no seu 2º mandato.
28.01.1924 Morre aos 80 anos o político republicano e ex-presidente da República Teófilo Braga .
1854
Maria do
Espirito Santo
Pereira Braga
162
162
Livro de Geneologia de Carlos Machado pág. 286
~1850
Augusto
Pacheco
George
166
166
Livro de Geneologia de Carlos Machado pág. 437
~1880
Maria Antónia
Braga
George
136
136
~1880
Joaquim
Migâes de
Bettencourt
136
136
~1880
José
Aires de
Vasconcelos
136
136
~1880
Maria da
Conceição
Braga Jorge
136
136
~1880
João
Carlos
Machado
136
136
~1900
Carlos
Jorge
Machado
Embarcou para os E.U.A.
~1797 - 1855
Manuel
Joaquim
d' Arruda
58
58
Livro de Geneologia de Carlos Machado pág. 550
"Arrenegados" por alcunha
negociante e mestre de obras
1852
Luis d'
Arruda
Foi para o Brasil
1844 - 1913
Leonor
Velho d'
Arruda
68
68
Livro de Geneologia de Carlos Machado pág. 550
1843
José
Joaquim
d' Arruda
173
173
1850 - Brasil
Maria
Santa d'
Arruda
~1850 - Brasil
Maria da
Glória
Miranda
Emília de
Freitas da
Silva Oliveira
1841
João
Bernardo
Rodrigues
175
175
Livro de Geneologia de Carlos Machado pág. 528
1873 - 1956
Rodrigo
Rodrigues
82
82
Director de Finanças do distrito de Ponta Delgada, governador civil do mesmo distrito, genealogista, sócio fundador do Instituto Cultural de Ponta Delgada, fundador do Conservatório Regional de Ponta Delgada, autor da monumental investigação Genealogias de São Miguel e Sta Maria, de que saiu o 1° volume (Para uma mais completa biografia de Rodrigo Rodrigues, veja-se a nota introdutória a este 10 volume, da autoria do nosso falecido Amigo Dr. Rugo Moreira, autor também de uma vastissima investigação, quase toda inédita, sobre a ilha de S. Miguel, suas famílias, toponimia, desenvolvimento industrial e agrícola, etc.; e o fundamental artigo de Armando Cortes-Rodrigues, Apontamentos sobre Rodrigo Rodrigues, «Insulam!», Ponta Delgada, vol. 15, 1959, pp. 237-261).
1876
Óscar
Rodrigues
Comerciante Portugues na cidade de S. Paulo - Brasil
Sócio da casa "J. J. Moreira"
1878
Irene
Rodrigues
138
138
1879
Octávio
Rodrigues
Músico e compositor, fundador com seu irmão Óscar da «Sociedade de Cultura Artística», a mais antiga sociedade de concertos de S. Paulo
1872
Colotilde
d'Azevedo
Oliveira
144
144
1901
António Roberto
de Oliveira
Rodrigues
115
115
~1900
João Bernardo
Oliveira
Rodrigues
116
116
Solteiro
Licenciado em História, professor do Liceu de Ponta Delgada, continuador da obra genealógica de seu pai e editor e anotador da primeira edição completa das Saudades da Terra do Dr. Gaspar Frutuoso (Evocamos a memória do Dr. João Bernardo, eminente personalidade do meio cultural micaelense, a quem tão generosas e cuidadas informações ficámos devendo nos primórdios dos nossos trabalhos genealógicos, sempre pronto a esclarecer quaisquer dúvidas dos jovens genealogistas que na sua terra natal não tinham ninguém a quem recorrer para os orientar no agreste e deslumbrante caminho que se preparavam para percorrer).
1906
José Joaquim de
Azevedo Oliveira
Rodrigues
110
110
Adelaide
Macedo
~1905
Jaime
de
Oliveira
111
111
1908
Violante Rodrigues
Monteiro Velho
Arruda
108
108
~1880
Laura
de
Castro
Prima do marido
~1800
Maria Guiomar
Monteiro
Bettencourt
216
216
1873 - 1950
Manuel
Monteiro
Velho Arruda
76
76
Licenciado em Medicina (U.C.), notável genealogista e historiador. Para uma biografia mais completa, veja-se João Bernardo de Oliveira Rodrigues, Apontamento Biográfico do Dr. Manuel Monteiro Velho Arruda, «Insulana», Ponta Delgada, vol. XlV, l° semestre, 1959, pp. 1-32
~1800
José Borges
Hasse de
Castro
1855
Maria das
Dores d'
Arruda
161
161
Foi para o Brasil
1827 - 1880
Maria Ângela
da Câmara
Falção
52
52
Livro de Geneologia de Carlos Machado pág. 67
Tiveram mais filhos
António Xavier
da Câmara
Pereira
1862
Leonor da
Câmara
Pereira
153
153
1871 - 1923
Maria do
Resgate
Monteiro
52
52
1898 - 1974
Armando
Monteiro da
Câmara Pereira
76
76
1907 - 1980
Leonor
Rodrigues
Velho Arruda
73
73
~1820
Francisco
Luís
Gabriel
196
196
1862 - 1927
João
Pereira
Gabriel
65
65
Accionista e gerente da Empresa de Iluminação Pública da Horta, presidente da direcção do club «Amor da Pátria». c.c. D. Lídia Rocha (Jorge Forjaz e António Mendes, Novas Famílias Faialenses (a publicar), tit. de Rocha, § 2°, nº 4 (numeração provisória),
1869 - 1939
Lídia
Rocha
70
70
1896 - 1952
Maria
Rocha
Gabriel
55
55
Explicadora de francês e português
sem
geração
?
Manuel
Caetano
Baptista
1871 - 1911
Francisco
António da
Silveira e Almeida
40
40
Casa com sua prima.
Proprietário e proposto do recebedor da Fazenda de Santa Cruz, ilha das Flores, Açores.
Advogado
Suicidou-se, as circunstâncias da sua morte são contadas por Pedro da Silveira «Cronologia» adiante anotada. Francisco António da Silveira foi solicitado pelo encarregado da estação postal das Flores, barão de Freitas Henriques, para lhe emprestar algum dinheiro retirado dos cófres públicos e destinado a repor quantias em falta nos correios. Inguenuamente acedeu ao pedido e com tão pouca sorte que dentro de dias desembarcava nas Flores um inspector de Finanças que vinha examinar as contas. Sem ter recuperado o dinheiro que o barão já tinha gasto, não viu outro caminho que não fosse o suicídio. O barão, cujas contas nos correios também não davam certo, foi aposentado compulsivamente, bens arrestados e acabou por sair definitivamente da ilha, indo morrer á ilha do Faial, Açores.
1868 - 1952
Maria
Vitória de
Mesquita
84
84
1868 - 1949
António
Lopes de
Amorím
80
80
Escrivão do Juizo de direito
~1870 - 1910
Maria
Júlia d'
Avelar
40
40
1834 - 1861
António
Lopes de
Amorím
26
26
Funcionário das Obras Públicas da ilha das Flores, Açores. (Anais do Município das Lages das Flores pág. 29 e 45)
1846
Maria
José
Henriques
170
170
~1820
José
Caetano
Henriques
196
196
~1820
Policeana
Margarida
da Silveira
196
196
João
Gonçalves
Leonardo
Cabreiro
Residente na Canada da Ribeirinha (à Giesteira)
1851
António
Gonçalves
Leonardo
164
164
1782 - 1853
António
Lopes de
Amorím
71
71
A Ilha das Flores: da redescoberta à actualidade (Subsídios para a sua História)
Capitão, nasceu em S. Pedro, Angra, a 16 Fevereiro de 1782, filho de Manuel Luís Lopes de Amorim Monteiro e de Mariana Isabel do Canto Merens Pamplona, e faleceu na Fajã Grande, onde morava, a 21 de Junho de 1853, com 71 anos de idade. Casou 1.ª vez na Terceira, com Ana Amália do Canto (f. Santa Cruz 1807.09.24, 38 A), filha de Fabião António Almeida e de Vicência Mariana do Canto), 2.ª vez na Fajanzinha, a 9 de Junho de 1808, com Maria Joaquina Cândida Álvares (f. 1833.11.01, 72 A), filha do capitão Manuel Rodrigues Álvares e de Esperança de Freitas, e 3ª. vez, na mesma freguesia, com Policena Cândida Margarida da Silveira (n. 1800.03.01, f. 1881.04.20), filha do ajudante de ordenanças José António Lourenço e de Ana Joaquina da Silveira. Foi comandante da artilharia de toda a ilha pelo menos entre 1805 e 1807.
Em 1806 passou ás Flores com a sua familia, alegando junto do Capitão-General, que era pobre.
Capitão da Companhia de Ordenanças das Fajãs.
1800 - 1881
Policena Cândida
Margariga da
Silveira
81
81
1758 - 1816
José
António
Lourenço
58
58
Ajudante de ordenanças, nasceu na Fajã Grande,
Faleceu a 30 de Junho de 1816, com 58 anos de idade.
Entre os seus vários filhos contam-se o tenente António José de Freitas Henriques (do 1.º casamento) e o padre José Raulino da Silveira (do 2.º casamento).
Era irmão do alferes João de Freitas Lourenço
~1760 - 08 Abr 1824
Ana
Joaquina
da Silveira
1733 - 1806
Manuel Luís
Lopes Monteiro
de Amorím
73
73
Com testamento aprovado em 6 de Janeiro de 1805, pelo tabelião Luís António Pires Toste (B.P.A.A.H. Inventários Orfanológicos, M. 696).
1º. administrador do vínculo instituido por seu tio Domingos Lopes Soeiro de Oliveira. Quando morreu, procedeu-se a inventário dos seus bens (B.P.A.A.H. Inventários Orfanológicos, M. 696) entre os quais a Quinta com casas e ermida de Santa Catarina, com 4 alquieres de vinha, 116 alqueires de terra lavradia, as benfeitorias na quinta, a saber, granel, torre de varanda coberta, cozinha ao pé da cocheira e «alguns repartimentos dentro de casa» e, entre os móveis, cita-se uma carroagem de 4 rodas, no valor de 50$000 réis.
1750 - 1786
Mariana Isabel
do Canto Merens
Pamplona
36
36
José
Alves
Pereira
Clara
Maria
~1830
Luis
Maria
Gorge
186
186
~1830
Antónia
Emília
Pacheco
186
186
1850
Francisco
Gonçalves
Leonardo
165
165
Trabalhador
Residentes na Ladeira do Livramento
Registo de nascimento nº. ? folha 61
Registo de casamento 5 Folha 51
1862
Maria da
Conceição
da Rosa
154
154
Registo de nascimento nº. 34 folha 18
Registo de casamento 5 Folha 51
1840 - 1912
Manoel
da Cunha
Vasconcelos
72
72
Telheiro
1864 - 1949
Rosa
Augusta de
Meneses
84
84
2ª. MULHER
1811 - 1896
Manoel
da Cunha
Vasconcelos
84
84
1808
Maria
Claudina
de Ornelas
~1790
Manoel José
da Silva Melo
Pacheco
226
226
~1790
Maria Custódia
do Coração de
Jesus
226
226
1773
Francisco
de Sousa
de Ornellas
243
243
1782
Isabel
Inácia
233
233
~1830
Francisco
Martins
Toledo
186
186
~1830
Maria
Josefa
186
186
~1800
José
Martins
216
216
~1800
Maria
Antónia
216
216
~1800
José de
Sousa
da Costa
216
216
~1800
Mariana
Josefa
216
216
1888 - 1969
Henriqueta
de Sousa
Pereira
81
81
Registo nº. 34 da folha 18.
Padrinhos António Claudio de Sousa, caixeiro, e irmã Filomena Adelaide de Sousa.
Faleceu solteira.
1899 - 1981
Margarida do
Carmo Sousa
Pereira
82
82
Registo nº. da folha .
Padrinhos António Claudio de Sousa e irmã Filomena Adelaide de Sousa.
Faleceu solteira.
1850
Maria
Cândida
166
166
1887 - 1972
Belmira
de Sousa
Pereira
85
85
Registo nº. 25 da folha 13.
Padrinhos António Claudio de Sousa,
e Guilhermina Bettencourt (por procuração).
1884 - 1960
Maria
Guilhermina de
Sousa Pereira
75
75
Registo nº. 30 da folha 16.
Padrinhos Henrique Augusto de Bettencourt, marchante.
Maria Guilhermina Bettencourt, esposa.
Faleceu solteira.
1863
Celestina
Lopes de
Amorím
153
153
Morre de bronquite
1865 - 1961
Palmira
Lopes de
Amorím
95
95
1871 - 1893
José
Lopes de
Amorím
22
22
Morre de uma inflamação intestinal
1873 - 1967
Maria
Lopes de
Amorím
93
93
1876 - 1887
João
Lopes de
Amorím
11
11
15 Fev 1881 - 4 Set 1967
José
Lopes de
Amorím
8 Out 1885 - 1893
Celestina
Lopes de
Amorím
1769 - 24SET1807
Ana Amélia do Canto
Mercês Pamplona
Monteiro Soeiro
1761 - 1833
Maria
Cândida
Alves
72
72
Fabião
António de
Almeida
Vivência
Mariana
do Canto
1803 - 1878
Libânia
Narcisa
do Canto
74
74
Solteira
15 Fev 1805
António
10 Mai 1806 - 1806
Maria
13 Abr 1732 - 1797
Manuel
Rodrigues
Álvares
A Ilha das Flores: da redescoberta à actualidade
(Subsídios para a sua História)
<http://ilhadasflores.no.comunidades.net>
09 Fev 1733 - 20 Ago 1818
Esperança
de
Freitas
~1695
Manuel
Pimentel
Armas
321
321
7 Out 1881
José
Amorím
Armas
18 Dez 1883 - 1940
Palmira de
Amorím
Armas
Casa com o tio, irmão do pai.
5 Ago 1885
Fernando
Joaquim de
Amorím Armas
Foi Governador Civil da Horta.
Suicidou-se.
8 Out 1886
Celestina
de Amorím
Armas
2 Abr 1901 - 1965
José
Lopes de
Amorím
Solicitador Judicial, Lavrador e Comerciante.
1908 - 1994
António
Lopes de
Amorím
85
85
Casa com sua prima, filha de José da Silveira e Palmira Armas.
Palmira
Lopes de
Amorím
Morre solteira no recolhimento das Mónicas, en Angra do Heroísmo - TERCEIRA
D. 1940
Júlia
Lopes de
Amorím
28 Fev 1896 - 1969
Maria
Lopes de
Amorím
Morre solteira
~1890
Antónia
Lopes de
Amorím
06 Fev 1952
Jorge Manuel
Armas
Gonçalves
Domingos
de
Carvalho
Maria
da
Glória
1950
Carlos Manuel
Armas
Gonçalves
65
65
27 Dez 1912 - 02 Dez 1986
Anibal
Gonçalves
5 Ago 1941
Maria de Fátima
Armas da Luz
Barbosa
3 Mai 1940
Fernando Rui
Armas da
Luz Barbosa
Foi funcionário da Força Aérea dos Estados Unidos da América na Base Aérea nº. 4 nas Lajes; foi técnico Profissional Especialista de Segurança Social no Centro de Prestações Pecuniárias de Angra do Heroísmo onde esteve integrado no Lançamento do Serviço de Verificação de Incapacidades Permanentes; em 1995 formou-se com grau de Bacharel no Instituto Superior Politécnico Internacional o curso de Segurança Social, nesse mesmo ano principia a frequência no Curso de Estudos Especializados de Segurança Social, no mesmo Instituto, onde lhe é conferido o grau de licenciatura em Gestão de Segurança Social em 1997. Foi Técnico Superior no Instituto de Gestão de Regimes de Segurança Social onde foi integrado num grupo de trabalho a nível nacional, no Ministério do Trabalho e Solideriedade, na elaboração de uma Portaria para a resolução da Problemática Arquivistica da Segurança Social. Aposentou-se no ano de 2004.
18 Set 1935
Ruben Manuel
Armas da Luz
Barbosa
Formou-se com o Curso de Contabilidade e Comércio do Instituto Profissional dos Pupilos do Exercito, foi funcionário das Forças Aéreas dos EUA na Base Aérea nº. 4 das Lajes; no serviço militar tirou o curso de mecânico de aviões, na Base Aérea nº. 1 em Sintra; foi professor de contabilidade durante vários anos na Escola Comercial e Industrial de Angra do Heroísmo; foi Técnico Superior de Contabilidade na Segurança Social; foi Acessor de Contabilidade no Centro de Saúde de Angra do Heroísmo.
14 Fev 1906 - 1945
Manuel
da Luz
Barbosa
Foi 1º. Sargento de Infantaria no BI 18
1869 - 1937
Ernesto
Ribeiro
Carvalho
67
67
Foi Governador Civil da Horta
2 Ago 1898 - ~1915
Ernesto
Amorim de
Carvalho
Morreu aos 17 anos num acidente de caça.
Solteiro sem filhos.
José
Amorim de
Carvalho
Emigrou para os E. U. A., sem geração.
1904 - 1973
Maria
Amorím de
Carvalho
69
69
Fernando
Mendonça
Armas
Solteiro
Sem geração
1906 - 19 Abr 1996
Celestino
Amorim de
Carvalho
1908
Ermelinda
Rosa Amorim
de Carvalho
107
107
Solteira.
Sem filhos.
1877 - 09 Mai 1924
José Jacinto
Armas da
Silveira
Médico cirurgião pela Escola de medicina-cirurgica de Lisboa.
Delegado de Saúde da Ilha das Flores e da Ilha do Corvo.
Irmão de Fernando Joaquim Armas da Silveira, pai de sua esposa.
fundador da Filarmónica União Musical Florentina, em 1915.
Integrado no grupo de "Amigos das Flores" foi também fundador do Jornal "Açoreano Ocidental" em 15 Abr 1917.
1909 - 01 Abr 2001
Maria
Fernando
Armas
Solteira
09 Mai 1911 - 23 Ago 1982
Júlia
Armas da
Silveira
1912 - 17 Dez 1984
Fernando
Joaquim Armas
da Silveira
Aspirante de Finanças
1915
Otília de
Amorin Armas
da Silveira
Casa com seu primo, filho de António Lopes de Amorim e Maria Júlia de Avelar.
07 Mai 1917 - 31 Dez 1980
António
Fernando Armas
da Silveira
10 Mai 1916 - 08 Mai 1985
Rui
Amorim
Armas
05 Ago 1920 - 31 Dez 1969
Aida
Armas da
Silveira
1920 - 1975
Vasco
Armas da
Silveira
55
55
1922 - 2004
Judite
Armas da
Silveira
82
82
10 Dez 1923
Dulce Amorim
Armas da
Silveira
Olívia
Machay
Flôres
24 Dez 1917
Orlando
Fernando
Flores Armas
1920
Aurélio
Fernando
Flores Armas
96
96
1924 - 14 Mai 1966
Celestina Maria
de Amorim e
Silveira
Suicidou-se
1929 - 1966
José Constantino
de Amorim e
Silveira
37
37
1934
Júlia Maria
de Amorim
e Silveira
81
81
1904 - 1989
Teresa
da Glória
Teixeira
85
85
1937
José
de
Amorím
78
78
06 Mai 1942
António
José Armas
de Amorim
17 Set 1946
Lília Maria
Armas de
Amorim
Solteira
Sem geração
18 Fev 1948
Antonieta
Júlia Armas
de Amorim
1950
José Vasco
Armas de
Amorim
65
65
Solteiro
Sem geração
23 Out 1900 - 1968
José Jacinto
Mendonça
Flôres
Foi Presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz das Flôres, gerente da firma Martins & Rebelo, em Santa Cruz das Flôres.
~1870
Fernando
Augusto
Bicho Flôres
146
146
~1870
Maria
de
Mendonça
146
146
1926
Celestino
de Carvalho
Flôres
90
90
Casa com sua prima filha de Celestino Amorim de Carvalho e de Regina Veloso da Silva Carvalho.
Foi Presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz das Flôres, Despachante oficial e comerciante.
27 Abr 1932
Horácio de
Carvalho
Flôres
Médico cirurgião, Director do Hospital de Beja.
Regina
Veloso da
Silva Carvalho
1928
Celestina
Amorim de
Carvalho
87
87
7 Set 1929 - 1 Out 1993
Edith
Amorim de
Carvalho
Casa com seu primo filho de Maria de Amorim Carvalho e de José Jacinto Mendonça Flôres.
1933 - 1933
Marília
Amorim de
Carvalho
1934
Maria Regina
Amorim de
Carvalho
82
82
Licenciada em História Científica, Acessora de documentação do Centro de Prestação Pecuniárias da Segurança Social de Ponta Delgada.
Guilherme
Carvalho
Cecília
Santos
1960
Maria Dulce
Armas
Gonçalves
56
56
1961
Filomena da
Conceição Armas
da Silveira Melo
54
54
1925 - 1977
Francisco
do Rego
Pimentel
52
52
1955 - 1998
Maria Margarida
da Silveira do
Rego Pimentel
43
43
19 Ago 1957
Maria Leonor
Silveira do
Rego Pimentel
1959
Carlos do
Silveira do
Rego Pimentel
56
56
22 Mai 1932 - 1978
Lúcia
Maria
Sousa
23 Set 1958
António Fernando
de Sousa Amorim
Silveira
02 Mai 1960
Aires Sousa
Amorim
Silveira
1930
Carlos
Resendes
Medeiros
85
85
1966
Joseph
Silveira
Medeiros
50
50
27 Out 1968
Charles
Silveira
Medeiros
18 Out 1948 - 1983
Dina Maria
Romeiro de
Medeiros
26 Fev 1968
Zaida Maria de
Medeiros
Armas Amorím
1972
Elisabeth
Medeiros Armas
de Amorím
44
44
1955
Horácio José
da Carvalho
Flôres
60
60
Psicólçogo (grau de mestrado), faleceu com 27 anos, sem geração.
31 Mai 1960
José Horácio
de Carvalho
Flôres
Vive no Canadá
Maria Ester
Corvelo
Rezendes
Viúva de José de Freitas Lima.
Francisca
Pacheco do
Rio Pedro
Joaquim
Pedro
Maria
Pedro
5 Set 1962
Marta Rio
Pedro
Flôres
1965
Rita Rio
Pedro
Flôres
51
51
Domingos
de
Carvalho
Maria
da
Glória
Manuel
Maria
Tavares
Chefe de repartição da Junta autónoma dos Portos de Ponta Delgada - ilha de S. Miguel - ACÔRES.
Manuel
Tavares
Maria
da
Costa
13 Dez 1952
Maria Manuela
de Carvalho
Tavares
Professora do Ensino Secundário na Escola Domingos Rebelo em Ponta Delgada - Ilha de S. Miguel - AÇÔRES.
Vasco
Pacheco
de Amaral
Sub-gerente Administrativo do BPA - Banco Portugues do Atlântico.
Miguel
de
Amaral
Maria
Amaral
22 Abr 1963
Vasco Manuel
de Carvalho
Amaral
09 Ago 1965
Carlos Miguel
de Carvalho
Amaral
1 Set 1966
Paulo Alexandre
de Carvalho
Amaral
07 Out 1946
Etelvina
Maria
Borba Saial
10 Ago 1966
Ruben Manuel
Saial Armas
Barbosa
1969
Luís Filipe
Armas
Barbosa
46
46
1977
Eva Luiza
Saial Armas
Barbosa
38
38
1947
Maria da
Conceição
Borges de Ávila
68
68
Isidro
Soares
d' Ávila
Armanda
Borges
10 Ago 1966
Fernando Rui
Ávila Armas
Barbosa
1971
Jorge Miguel
Ávila Armas
Barbosa
44
44
~1950
Carlos Alberto
Sousa Lima
Ferreira
66
66
1 Dez 1984
João
Pimentel
Ferreira
4 Mai 1987
Isabel Maria
Pimentel
Ferreira
7 Fev 1995
Maria Pilar
Pimentel
Ferreira
~1930
Gil
Lima
Ferreira
86
86
~1930
Maria
Sousa
86
86
Maria Isabel
Lacerda Coelho
de Sousa
1990
Francisco
Lacerda do
Rego Pimentel
25
25
23 Out 1993
Maria Beatriz
Lacerda do
Rego Pimentel
José
Jacobetty
Rui Manuel
Pires
Guerra
Rui
Guerra
Cândida
Pires
30 Ago 1994
Mariana
Pedro Flôres
Guerra
16 Out 1999
João Pedro
Flôres
Guerra
João José
Assis Pacheco
Strect Ribeiro
1996
Maria Flôres
Strect
Ribeiro
20
20
José
Francisco
Vaz Medeiros
Francisco Manuel
de Carvalho Vaz
Medeiros
Luisa Manuela
Roque
Teixeira
1998
Francisco
Teixeira
Amaral
17
17
Olivério
Teixeira
Maria
Roque
12 Set 1958
Maria Alice
Fileno de
Oliveira
23 Ago 1994
Ana Carolina
Fileno de Oliveira
Armas Barbosa
José
de
Oliveira
Maria
Fileno
Manuel
Inácio
da Silva
Carolina
Isabel
Bettencourt
Manuel
Inácio
Verrissimo
Maria
Cândida
Vitorina
Francisco
Espinola
da Veiga
Maria
Custódia de
Soledade
Francisca
Cândida
da Cunha
Manuel Caetano
Baptista
Baptista
Delfina
Rosa
Francisco
de Sousa
Paes
Maria
Joaquina
Ana
Narcisa
António
Felix
Medina
Joaquina
Vitorina
de Jesus
Ursula
Manuel
Correia
Picanço
Maria
Rosa
Lourenço
Correia
Catarina
de S.
José
Francisca
de S.
António
Manuel
Espinola
de Veiga
Antónia
do
Rosário
Francisco
Espinola
de Veiga
Ana
Maria de
Ataide
Manuel
Espinola
da Veiga
Maria
de
Melo
Domingos
Correia
Josefa
Maria da
Ataide
Agostinho
José
Sodré
Francisca
Rosa de
Jesus
Manuel
Martins
Catarina
Pereira
Bartolomeu
Martins
Maria
da
Costa
Manuel
Correia
Isabel
Pereira
Francisco
Luis
Novais
Maria
de
Ávila
Manuel
Pires
Dama
Isabel
Pereira
Manuel
Correia
de Melo
Maria
Rosa de
Jesus
Manuel
Correia
de Melo
Catarina
de
Freitas
António
Correia
de Melo
Catarina
João
Manuel
Gonçalves
Cardoso
Maria
de
Freitas
André
Correia
Picanço
Maria
de
Ávila
Manuel
Correia
Picanço
Maria
Nunes
Sodré
Manuel
Gonçalves
da Viega
Isabel
Martins
António
Espinola
da Veiga
Catarina
da
Conceição
Gaspar
Correia
Domingas
da
Melo
Manuel
Paes
Maria
Gonçalves
Manuel
Furtado de
Mendonça
Maria
de
Melo
António
Martins
Inês
de
Ávila
João de
Ávila
de Melo
Maria
de
Ávila
Filipe
Correia
Maria
de
Ávila
António
Martins
Inês
de
Ávila
João
de Aviz
Neto
Maria
de
Ávila
Pedro
Veiga de
Ataide
Helena
da
Conceição
Manuel da
Cunha de
Bettencourt
Inês
Pereira
de Ataide
Manuel
Afonso da
Miranda
Maria de
Ávila de
Bettencourt
Pedro
Viegas
de Ataide
Liuza
Pereira
Sarmento
Manuel
Pais do
Cozo
Maria
da
Conceição
Manuel Espinola
Bettencourt de
Ávila
Bernarda
Silva
António
de Ávila
Bettencourt
Francisca
Rosa de
Ataide
Manuel
de Ávila
Bettencourt
Domingas
da Luz de
Mendonça
Manuel
Espinola
de Ataide
Catarina
Pereira
Manuel
da Cruz
Espinola
Luiza
de S.
António
Manuel
da Cruz
de Melo
Catarina
de
Jesus
Manuel
Espinola de
Bettencourt
Maria
de S.
António
Francisco
Fernandes
Toste
Catarina
de
Melo
André
Frenandes
Isabel
de
Ávila
Tomé
Correia
de Melo
Maria
da
Covilhã
Gaspar
Furtado de
Mendonça
Catarina
dos
Reis
Manuel
Vaz
Couceiro
Maria
Gomes
João de
Ávila de
Mendonça
Catarina
de
Novais
Amaro
Aviz de
Mendonça
Maria
Gonçalves
Manuel
Ávila
Sodré
Domingas
Espinola
João
de
Ávila
Maria
Correia
Manuel
Espinola de
Bettencourt
Maria
de
Ávila
Gaspar
Dias
de Eiró
~1620
Maria de
Ávila de
Bettencourt
396
396
André
Furtado de
Mendonça
Catarina de
Mendonça
da Covilhã
Manuel
de
Novais
Maria
Espinola
António
Dias de
Novais
Catarina
Martins
Manuel
Pires
Maria
Espinola
António
da
Rosa
Maria da
Costa
de Melo
???
Manuel
Apolónia
da
Rosa
Sebastião
da
Costa
Maria
de
Melo
Manuel
Espinola
Maria
Furtado de
Mendonça
Manuel
Espinola de
Bettencourt
Águeda
Espinola
Francisco
Espinola de
Bettencourt
~1670
Leonor de
Vasconcelos
e Ataide
346
346
~1620
António
do Conde
Sodré
396
396
~1620
Vitória
Espinola
Bettencourt
396
396
~1650
Francisco
de Faria de
Vasconcelos
366
366
~1650
Maria de
Sousa
Neto
366
366
Sebastião
da Costa
de Melo
Águeda
de
Bettencourt
António
Francisco
de Melo
Catarina
João
André
Furtado de
Mendonça
Maria
de
Bettencourt
Gonçalo de
Vilalobos
de Miranda
~1630
Pedro
Espinola
de Veigas
386
386
~1630
Concórdia
Pereira
Sarmento
386
386
~1600
Manuel
da Veiga
Espinola
416
416
~1600
Apolónia
Neto de
Sousa
416
416
~1600
Francisco
Nunes
Sarmento
416
416
~1600
Águeda
Paes
416
416
~1580
Pedro
Afonso
Belchior
436
436
~1580
Maria
Nunes
Sarmento
436
436
Gaspar
Nunes
Sarmento
~1590
António
Francisco
Cardoso
426
426
~1590
Maria
Espinola
426
426
Inês
Pires da
Covilhã
~1580
António
Fernandes
Borges
436
436
~1610
Manuel
Lobão de
Carvalho
406
406
~1610
Maria
de Ávila
Bettencourt
406
406
Guiomar
de
Freitas
Diogo
Martins
Sodré
Catarina
Frenandes
de Miranda
Baltazar
Martins
Sodré
Catarina
Pires da
Covilhã
Brás
Fernandes
Lobão Botelho
Apolória
Gonçalves
Sodré
Mateus
Correia
de Melo
Catarina
Pires
Domingos
Correia
de Ávila
Maria
Nunes
Nuno
Correia
Inês
Martins
Manuel
Vaz de
Botelho
Beatriz
de
Miranda
Águeda
Maceiro
1175
Teresa
Peres de
Bragança
841
841
Nuno
Correia
Inês
Martins
Francisco
Viegas
de Ataide
Maria
Neto
Espinola
Diogo
Viegas
de Ataide
Maria de
Sousa
Braga
Galaas
Viega de
Ataide
Fidalgo da Casa Real, F.C.R.
~1532
Ana
Espinola
de Veiga
484
484
~1580
Rafael
Espinola
de Veiga
436
436
Capitão de Ordenanças
~1580
Apolónia
Neto
436
436
~1550
Pedro
Espinola
de Veiga
466
466
Ouvidor Geral das Justiças Seculares
Capitão-mór de santa Cruz da Graciosa
~1550
Leonor Vaz
Sodré de
Mendonça
466
466
~1530
Manuel
Pires
Figueiroa
486
486
Cavaleiro da Ordem de Santiago,
Ouvidor Geral das Justiças Seculares.
Capitão-Mór de Santa Cruz da Graciosa
~1536
Paula
Espinola
de Veiga
480
480
~1530
Gaspar
Furtado de
Mendonça
486
486
Capitão de Ordenanças
~1530
Francisca
da Costa
Cardoso
486
486
André
Freitas de
Mendonça
Fidalgo da Casa Real
Capitão de Ordenanças
1258
Martim
Pires de
Chacim
758
758
~1480
Leonor
Vaz
Sodré
536
536
Segunda esposa do Capitão Gaspar Furtado de Mendonça.
Ferraz
Furtado de
Mendonça
Fidalgo da Casa Real
Guiomar
de
Freitas
~1500
António
Vaz
Sodré
516
516
Capitão-mór da Praia, na Graciosa
~1500
Ana
Nunes de
Quadros
516
516
António
Francisco
Side
Inês da
Costa
Cardoso
Francisco
Pires
Inês
Martins
Cid
Sebastião
Cardoso
Homem
Joana
Gonçalves
de Antunes
Bartolomeu
Pires da
Covilhã
Maria
Gaspar
~1570
Paula da
Cunha
Espinola
446
446
~1550
Cristovão
da Cunha
e Ávila
466
466
Capitão de Ordenanças
~1550
Catarina
de Veiga
Espinola
466
466
~1500
Melchior
Gonçalves
de Ávila
516
516
Guiomar
da
Cunha
André
Furtado de
Mendonça
Francisca
Correia de
Bettencourt
1600
Gaspar
Velho de
Azevedo
416
416
Capitão-Mór da Vila da Praia da Graciosa em 1623
Pois narra-se que por esta altura a ilha foi invadida por corsários Argelinos, tendo sido os habitantes comandados por este e pelo Capitão-Mór Manoel de Quadros Machado da Vila de Santa Cruz.
ILHA GRACIOSA (AÇÔRES) DESCRIÇÃO HISTÓRICA E TOPOGRAFICA
Angra do Heroísmo
IMPRENSSA DA JUNTA GERAL 1883 POR
António Borges do Canto Moniz Chefe de secção Da fiscalização Externa do corpo nº. 4
A segunda invasão que a Graciosa sofreu, e que a tradição ainda hoje refere com algumas variantes, sucedeu em 1623 no lugar denominado a Vitoria. Desembarcando um dia naquela costa uma porção de mouros com o intento de roubar os habitantes do lugar, foram por estes derrotados e postos em fuga. Os graciosense opuseram-lhe grande resistência, desenvolvendo muito valor e energia, tendo à sua frente os patrióticos cidadãos Manuel de Quadros Machado e Gaspar Velho de Azevedo, capitães-mores da ilha, vultos respeitáveis que a historia recordará sempre com merecido louvor.
Sendo o capitão maior desta vila de Santa Cruz, Manuel de Quadros Machado, e capitão maior da vila da Praia, Gaspar Velho d'Azevedo, em 19 de Maio de 1623, chegaram a esta ilha, oito fragatas de Argel, e ancoraram onde chamam Afonso do Porto, e está uma ermida de Nossa Senhora da Vitoria, donde cometendo duas vezes com barcos e um patacho para botarem gente em um cais feito pela natureza, os moradores da ilha com tanto valor lhe resistiram, que não puderam entrar, sem morrer pessoa alguma, nem ainda ficar ferida. Vinha nestes navios um capitão, natural desta mesma ilha, o qual sendo resgatado em Argel pela redenção geral, veio para Lisboa onde com as esmolas que tirou, mandou fazer uma imagem de Nossa Senhora da Vitoria, que hoje está na ermida que fez o povo; nela viveu ermitão, e morreu como ermitão. (Papeis do Dr. João Teixeira Soares, extracto da crónica Mont’Alverne, segundo parece. Arquivo dos Açores, vol. 20º)
Agueda de
Bettencourt
e Ávila
Mateus
Velho de
Azevedo
Catarina
André
Dória
João Vaz
de Ávila de
Bettencourt
Catarina
Correia
Picanço
João de
Ornelas de
Mendonça
Maria
da
Covilhã
~1600
Pedro do
Conde
Sodré
416
416
~1600
Catarina
Álvares
416
416
~1580
António
Vaz do
Conde
436
436
~1580
Maria
Álvares
436
436
Garpar
João
Lobão
Maria de
Ávila de
Bettencourt
António
Vaz
Couceiro
Maria de
Santiago Espínola
da Veiga
João
Vaz
Couceiro
Beatriz
de
Melo
João
Vaz
Couceiro
Catarina
Álvares
~1520
Nuno
Correia
de Melo
496
496
Fidalgo da Casa Real
Branca
de
Ávila
Francisco
Lobão
Botelho
O Velho.
Maria
Gonçalves
Bráz
Gomes
Escudeiro Fidalgo
Catarina
Gonçalves
Sodré
Domingos
Pires da
Covilhã
Mandou edificar a primeira Igreja de N. Sª. de ??
Isabel
Antunes
Pereira
Mateus
Vaz de
Orta
~1550
Inês
Gomes
d' Ávila
466
466
António
Vaz das
Figueiras
O Moço.
Catarina
Álvares
António
Vaz das
Figueiras
O Velho, Fidalgo da Casa Real, Ovidor Secular de Justiças.
Maria
Vaz
Fernandes
~1500
Damião
Dias
Picanço
516
516
~1501
Filipa
Gonçalves
d' Ávila
515
515
Bartolomeu
Dias
Picanço
Fidalgo da Casa Real.
Margarida
Afonso
de Lima
~1470
Melchior
Gonzales
d' Ávila
546
546
O Velho
~1500
Inês Gomes
Freire de
Andrade
516
516
Pedro Vaz
Viegas de
Ataide
Fidalgo da Casa Real.
Leonor
Gil da
Silveira
Rui
Viegas
de Ataide
Fidalgo da Casa Real.
1170
Rui
Gonçalves
Pereira
846
846
Gil
Rodrigues
da Silveira
Desembargador do Paço, Fidalgo da Casa Real.
~1030
Moninho
Hermigues
986
986
~1510
Pedro
Espinola
Dória
506
506
~1510
Catarina
da
Veiga
506
506
~1490
António
Espinola
Dória
526
526
Fidalgo de benção.
~1490
Maria
da
Porta
526
526
~1470
Leão
Espinola
Dória
546
546
Micer Leão ou Marcelão Espinola
Fidalgo.
Passou à ilha da Madeira na segunda metade do século XV, ramificando-se a sua descendência por várias ilhas do arquipélago dos Açores.
~1470
Madona
Peretta
546
546
Diogo
Martins
Ferreira
Fidalgo de benção.
Inês
Pires da
Veiga
~1490
Antão
Gonçalves
d' Ávila
526
526
O Castelhano.
~1440
Inês
Gonçalves
de Antona
576
576
~1400
João
Sanches de
Bettencourt
616
616
Senhores de San Bartolomé de Pinares
~1405
Maria
Vaz de
Padilha
611
611
~1540
Francisca
Gaspar
Fagundes
476
476
Catarina
Gonçalves
Quadrado
Gomes
Lourenço
Coelho
O rico.
Inês Vaz
Freire de
Andrade
~1470
Diogo
Vaz
Sodré
546
546
NFP chama Domingos Vaz Sodré
Capitão-mór de Santa Cruz
N. no decénio de 1470 e veio para os Açores com os pais.
Os desentendimentos entre seu pai e o capitão Pedro Correia, acima referidos, levaram a que este se tivesse oposto vivamente ao casamento de sua filha D. Briolanja com Diogo Vazo
Procurando nas entrelinhas das crónicas o que na verdade se teria passado, vamos dar novamente a palavra a Frutuoso (Gaspar Frutuoso, Livro Sexto das Saudades da Terra, p. 311 e 312), tentando uma reconstituição dos acontecimentos: «Dona Branca, ou como outros dizem, Dona Briolanja, filha do capitão Pero Correia, depois de estar em etrra por espaço de dois ou três anos, se casou a furto com Diogo Vaz Sodré, filho de Vasco Gil Sodré, sem o capitão ser sabedor deste casamento, determinando de a casar com um fidalgo de Portugal».
A primeira informação que o cronista nos dá é de que Diogo Vaz casou «a furto», isto é, clandestinamente. Mas pala análise posterior do texto, cremos ser mais correcto pensar-se que ambos se tinham apalavrado ou comprometido a celebrar casamento e o que nesta altura existia era um namoro contrariado pelo pai de D. Briolanja. É isto que faz sentido, pois ao determinar casar a filha com outro, diz-nos o cronista que «mandou Dona Branca aviso a Diogo Vaz, o qual se foi logo dentro a casa do capitão e, achando-o assentado pera jantar, lhe disse que era casado com ela e, como desejava que tudo se fizesse pacificamente, a não quisera mandar pedir por outrem e por isso ia em pessoa, que folgaria que sua mercê fosse disso contente, pois já estava feito».
Também aqui as coisas nos parecem fáceis de explicar. Diogo Vaz, em pessoa, informa Pedro Correia de que estava comprometido ou namorado com a filha e pede-lhe aprovação e consentimento, respondendo-lhe «o capitão que, se ele quisesse a sua negra Briolanja, de boa vontade lha daria, se ela o quisesse».
Esta resposta soberba exaltou os ânimos. Apesar de tudo, Diogo Vaz conseguiu conter-se e retorquiu «que tomava aquelas palavras dele como de pai, porque se isso não, logo ali acabaram a demanda». Pedro Correia não se demoveu e «passando outras palavras (leiam-se insultos) com que Diogo Vaz, cheio de cólera, queria arrancar da espada, olhou pera Dona Branca, que em um estrado estava assentada, e, vendo que as lágrimas lhe corriam pelo rosto abaixo, com a dor dela se deteve e se desceu pela escada pera fora».
Se, num mero, mas aceitável, exercício cronológico aceitarmos que no momento desta cena D. Briolanja contasse os seus 20 a 25 anos de idade, situaremos o seu nascimento (no Porto Santo?) por volta de 1475, talvez um pouco antes, ocasião em que a Pedro Correia, na sequência da nova política da Casa de Aveiro para o povoamento das ilhas e talvez em compensação da perda da capitania do Porto Santo (1473), foi atribuída a capitania da Graciosa.
O panorama era este e o tempo foi decorrendo até que Pedro Correia acabou por morrer em Lisboa em 1499. E, pelo que veremos adiante, não é crível que numa ilha tão pequena e tão pouco povoada, pudesse haver um casamento clandestino sem que fosse sabido.
Os ódios iam aumentando face ao porfiado namoro do Sodré com Briolanja Correia. De tal maneira que, «por se suspeitar que ele ia de noite e falava com ela, seu irmão Duarte Correia, com muitos homens da casa do capitão, o andavam espiando pera o matarem, o que sabendo Diogo Vaz, também andava acompanhado com seu irmão Fernão Vaz Sodré e alguns criados, até que se vieram a encontrar uns com outros e, tendo grande briga, em que se feriram muitos de parte a parte, foi de modo que houve muitas querelas; e tudo sobre dizer o capitão que Diogo Vaz não era tão fidalgo como ele».
Foi por esta razão que, feridos nos seus brios, «determinaram, então os dois irmãos Diogo Vaz e Fernão Vaz de irem buscar ao reino o brasão de seu pai». E como, por documentação fiável, sabemos que Diogo Vaz Sodré obteve despacho favorável das suas diligências, com a concessão de uma carta de brasão datada de 23.3.1503 (No finais do séc. XIX, um seu descendente, Manuel Veloso Armelim - vid. ARMELIM, § 1°, n° 7 -, apresentou um conjunto de documentos na Mordomia da Casa Real, entre os quais uma certidão tabeliónica desta carta, a qual, depois de encerrado o processo lhe foi devolvida a seu pedido, pelo que perdemos uma bela oportunidade de conhecer o seu conteúdo), teremos que situar o episódio acima descrito por Frutuoso como tendo acontecido em 1502 ou, o mais tardar, no início de 1503.
Infere-se da continuação destas peripécias que Fernão Vaz Sodré não chegou a ir ao Reino, mudando-se, como já se disse, para a ilha de S. Miguel. Assim como, foi também por esta altura que D. Briolanja «se sentiu pejada, (e) mandou dizer a seu marido (Entenda-se, comprometido, noivo, namorado ... Se assim não fosse, como entender que Frutuoso diga mais adiante que eles casaram, depois de ele chegar de Lisboa com a sua carta de armas?) que a tirasse uma noite de casa e a levasse consigo, ou a deixasse em alguma outra; e por que ela não fizesse algum desatino, lhe mandou dizer Diogo Vaz que ele não se queria ir, mas mandava seu irmão. Como teve tempo e o barco prestes para partir, a justiça se pôs, muito acompanhada de gente, no porto da Barra pera os prenderem, por causa das querelas que deles tinham dado. Diogo Vaz, como era muito valente homem, cavalgando em um cavalo, armado com uma lança nas mãos, se foi ao porto, onde pelejou esforçadamente com toda a justiça e mais contrários, e, recuando com o cavalo até chegar à borda do mar, com um negro que consigo levava, chegando ali, à barca" saltou de cima do cavalo nela e se foi pera a caravela, que andava à vela, esperando por ele (00') e tornando-se pera a ilha Graciosa com o brasão que apresentou, lhe perdoou o capitão, e casou com a dita dona Branca, ou Briolanja e, casados, viveram muitos anos e houveram muitos filhos, e deles procede grande geração de gente nobre».
~1480
Briolanje
da
Cunha
536
536
~1450
Vaz
Gil
Sodré
566
566
1º capitão donatário da Graciosa
(Sobre esta família e sobre o povoamento da Graciosa é fundamental o estudo de Luis Conde Pimentel, Acerca do Povoamento da Graciosa, «Boletim do Museu Etnográfico da Ilha Graciosa, n° I, 1986, que se baseia em fontes inéditas, especialmente colhidas nos registos paroquiais, tabelionato e processos cíveis da comarca da Graciosa. Nem sempre estamos de acordo com algumas das conclusões do autor, o que em nada belisca a excelente qualidade da sua investigação absolutamente inovadora no que toca ao núcleo povoador daquela ilha. A Luís Conde Pimentel ficamos também devedores de muitas informações que sempre colocou ao nosso dispor ao longo dos últimos anos de saudável convívio genealógico, consubstanciado nos «Encontros de Genealogistas dos Açores», que, com tanto entusiasmo organizou de 2 em 2 anos na sua ilha Graciosa).
N. no Reino pelos meados do séc. XV e f. na Graciosa em data indeterminada.
Foi um dos primeiros povoadores da ilha Graciosa, para onde foi com parte da sua família em circunstâncias que não são muito fáceis de estabelecer, tais as contradições existentes entre as -diversas e lacónicas fontes que possuímos para o estudo desse período da história da Graciosa.
Segundo Luís Pimentel (Op. cil., p. 60 a 65), Vasco Gil Sodré ter-se-ia fixado na Graciosa por volta de 1465-1470, data que nos parece dever ser revista em consequência do texto de Gaspar Frutuoso que afirma claramente que ele foi para a Graciosa no tempo em que Portugal esteve envolvido em guerras com Castela e depois do desaparecimento de seu cunhado Duarte Barreto do Couto (Todas as fontes indicam Duarte Barreto como capitão da Graciosa, antes do aparecimento de Pedro Correia da Cunha. Francisco Ferreira Drummond (Apontamentos para a História dos Açores, p. 322, apoiando-se em Jules de Hesteyrie «Revista dos Dois Mundos», 1. I), põe em dúvida esta capitania, dizendo: «custa a crer que ele obtivesse carta de capitania, se é verdade, que, como diz, o autor citado havia em Portugal perpetrado o crime de homicídio pelo qual viera para a Graciosa, mas quantas vezes observamos nós que a virtude é festejada e o vicio é premiado?». Note-se, no entanto, que não há qualquer documento que acuse Duarte Barreto de crime de homicídio), capitão da ilha. Isto leva-nos a concluir que a passagem à ilha ocorreu entre 1475 e 1479/1480 (Gaspar Frutuoso, Livro Sexto das Saudades da Terra, Ponta Delgada, 1963, p. 308. Estas guerras referem-se às que opuseram o nosso D. Afonso V a Castela, quando pretendeu o trono daquele reino, propondo o casamento com a sua sobrinha D. Joana, a Beltraneja ou a Excelente Senhora, filha de Henrique II de Castela e de D. Joana (irmã de D. Afonso V). Ocorreram entre 1475 e 1479, ano em que se celebraram as pazes pelo Tratado das Alcaçarias, confirmado a 6.3.1480), pois foi neste período que Barreto foi aprisionado pelos castelhanos e dado como morto.
A par disto, sabemos que Bartolomeu Perestrelo obteve carta da capitania da ilha do Porto Santo a 15.3.1473 (Henrique Henriques de Noronha, Nobiliário da Ilha da Madeira, p. 450, onde se diz que Bartolomeu Perestrelo tirou «por demanda a Capitania d'o Porto Sancto a seu cunhado Pedro Corrêa, Capitão d'a Graciosa, que então a tinha por venda que d'ella lhe havia feito sua mãe Izabel Moniz n'a sua menoridade por preço de R.s 300$000, o qual conseguiu por sentença d'a Relação». No entanto, ao contrário do que afirma o genealogista madeirense, Pedro Correia não teve, em simultâneo, as capitanias do Porto Santo e da Graciosa. Esta só lhe foi concedida depois de ter perdido a primeira), desalojando o cunhado Pedro Correia da Cunha, pelo que a entrega a este último de toda a ilha Graciosa deve ter ocorrido ou no ano de 1474 (à semelhança e em moldes idênticos aos das capitanias criadas nesse ano na ilha Terceira), ou mais certamente em anos imediatamente posteriores. Recorda-se que 1474 foi um ano de viragem na intensificação do povoamento e administração das ilhas, numa nova política encetada pela Infanta D. Beatriz, mãe e, nesta ocasião, tutora, do donatário D. Diogo, 4° duque de Viseu e 3° duque de Beja Desconhecemos a existência do diploma de outorga da capitania da Graciosa a Pedro Correia da Cunha, mas é óbvio que foi depois de ter perdido a capitania do Porto Santo (1473) e depois ainda do desaparecimento de Duarte Barreto (entre 1475 e 1479/1480).
Assim sendo, Vasco Gil Sodré e Pedro Correia da Cunha teriam aportado à Graciosa sensivelmente pela mesma altura, embora as fontes assegurem que Vasco Gil chegou primeiro. Gaspar Frutuoso assevera que Pedro Correia «quando veio já Vasco Gil estava nela com sua irmã, a capitoa, mulher do Barreto, e viviam da banda da Praia, que depois foi vila, como é» (Frutuoso, op. cit., p. 312).
O texto de Frutuoso deixa entrever com alguma nitidez a existência de uma certa conflituosidade entre estes dois personagens, criada não tanto por diferenças de nível social, mas por questões de mando e de governança da terra. É que Pedro Correia chegou investido como capitão de toda a ilha, e Vasco Gil viera a chamamento de sua irmã Antónia Sodré, viúva de Duarte Barreto, o desaparecido capitão, a qual, do dizer de Frutuoso, «escreveu a Vasco Gil (...) que se viesse pera ela, pera a acompanhar, o que ele fez, e foi um dos primeiros que ali vieram» (Frutuoso, op. cit., p. 310), pelo que é de admitir que Vasco Gil talvez se tivesse sentido herdeiro dos poderes do cunhado, vivendo a fantasia de que podia mandar alguma coisa.
O cronista açoriano que mais largamente trata os primeiros tempos da Graciosa é o Dr. Gaspar Frutuoso que discorre com bastante pormenor sobre os Sodrés e os Correias. É verdade que o seu testemunho apresenta algumas contradições, chegando mesmo a ser confuso, mas apesar disso a sua narrativa dá-nos informações fundamentais, próprias de quem estava bem informado, e possibilitando assim, jogando com outros dados, estabelecer uma cronologia relativamente segura dos acontecimentos. Assim, associando as suas informações aos dados que os antigos genealogistas graciosenses nos fornecem (João Gonçalves Correia (vid. PICANÇO, § 1°, n° 5), seu filho António Correia da Fonseca e Ávila (vid. BETTENCOURT, § 12°, n° 6), seu neto Frei Cristovão da Conceição (vid. BETTENCOURT, § 12°, n° 7), o cónego João Correia de Ávila (vid. BETTENCOURT, § 12°, n° 7), Francisco Homem Ribeiro (vid. BETTENCOURT, § 16°, n° la), o «Livro do Capitão» (hoje propriedade do genealogista graciosense Oriolando de Sousa e Silva), etc.) temos hoje a possibilidade de ver um pouco mais claro as circunstâncias que opuseram os Sodrés e os Correia nos finais do século XV e dealbar do século XVI.
Quanto a Vasco Gil Sodré, ficou estabelecido por Luís Pimentel que ele é natural de Montemor-o-Novo (Luís Pimentel, em op. cit., diz que um tal Antão Sodré, de Montemor-o-Novo, fez testamento em 1496 e foi pai de Inês Sodré, mulher de Gil Esteves de Resende. Tal data fá-lo contemporâneo de Vasco Gil Sodré, talvez seu irmão), e não em Montemor-o-Velho, como até agora se acreditou, aceitando sem crítica as informações de certos autores. E veja-se o depoimento prestado em 1569 pelo tabelião graciosense André Furtado de Mendonça, aliado pelo casamento aos Sodrés: «Digo eu que, servindo de tabelião na Vila de Santa Cruz desta Ilha Graciosa, vi um Brazão e o tive em meu poder, que tirou Diogo Vaz Sodré em 23.3.1503 em Portugal de sua Nobreza e dizia aos que aquela certidão virem que Diogo Vaz Sodré requeria que se lhe desse as Armas de seus avós que por direito lhe pertenciam, da casa dos Sodrés de Inglaterra, e primeiro que se satisfizesse a petição de Diogo Vaz Sodré se tirou uma inquirição por homens honrados, um instrumento público feito por mandado de João Dias, Cavaleiro Fidalgo, juiz ordinário na Vila de Montemor-o-Novo e João Lopes inquiridor, por mão de Fernão Vaz, tabelião publico e do judicial na dita Vila de Montemor e seu termo, e outro instrumento público foi feito em as Alcaçarias do Sul, por mandado de Vasco da Fonseca, juiz ordinário, e Fernão Vaz inquiridor e por mão de João Afonso, tabelião público na dita Vila de Alcaçaria» (Luís Pimentel, op. cit., p. 65).
O genealogista João Correia de Ávila, cónego da Sé de Angra, falecido em 1676 (Os seus trabalhos genealógicos foram trasladados por Francisco Homem Ribeiro, no séc. XIX, num manuscrito hoje na posse do autor (A.M.). Aparte que se refere aos Sodrés encontra-se a fis. 12 e seguintes), seguindo a tradição erra na naturalidade de Vasco Gil e afirma que «por certo homecidio veio de Lisboa com sua família para a Graciosa ao tempo em que tinha acontecido a desgraça do dito seu cunhado Duarte Barreto» Designa-o «pessoa nobilissima Cavaleiro do Habito de Christo» (outros indicam ser da de Santiago). Por seu turno, Gaspar Frutuoso informa que ele estivera em África - o que é muito possível, pois encontramos inúmeros «cavaleiros de África» no povoamento das ilhas -, e que levara para a Graciosa, além de «doze criados» (!! !), a mulher, dois filhos varões (Diogo e Fernão) e algumas filhas (Mécia, Leonor e Inês), «que todas foram casadas na terra com homens muito nobres e na ilha Graciosa viveram semrre apartadas em a vila da Praia, e deles descendeu tão grande geração, que de todos estes irmãos se povoou esta vila, que será agora de duzentos e cinquenta vizinhos, cinquenta dos quais somente serão de outra geração, pela qual rezão dizem que todos os da Graciosa são fidalgos» (Frutuoso, op. cito , p. 307 e 315).
Uma outra situação nebulosa diz respeito ao casamento ou casamentos de Vasco Gil Sodré. O bem informado genealogista Manso de Lima (B.N.L., Reservados, «Colecção Pombalina», Manso de Lima, Famílias de Portugal, tít. de Coutos, § 1°. Vid. ainda nosso tít. de COUTO, § 1°, Introdução, n° 5), ao tratar da família do capitão Duarte Barreto do Couto diz-nos que sua irmã Iria Vaz do Couto veio para a Graciosa com seu marido Vasco Gil Sodré. Ambos eram filhos de Vasco Anes do Couto que foi escrivão dos feitos e sisas de Montemor-o-Novo, por carta de 12.11.1433, confirmada por carta de 29.8.1439, e netos de João Anes do Couto, morador em Montemor, «criado» de D. João Afonso Teles (morto em Aljubarrota a: 14.8.1385), o qual João Anes, por ter seguido o partido de Castela, viu confiscados os seus bens, que foram entregues a Mem Rodrigues de Vasconcelos, por carta de 24.6.1384.
Manso de Lima não é o único na identificação desta Iria Vaz do Couto como mulher de Vasco Gil Sodré, pois o já citado cónego João Correia de Ávila (Manuscrito referido na nota 10), embora ignore o nome dela, afirma que Vasco Gil fora «cazado com a irmã de hu Barreto, e irmão de mulher do Capitam Donatário Duarte Barreto».
Daqui se conclui que existiram dois irmãos Sodré (Vasco e Antónia), casados com dois irmãos Barreto (Iria e Duarte), sendo pois duplamente cunhados. O que aconteceu a Iria Vaz do Couto, não nos foi possível averiguar.
Mas acontece que também se tem conhecimento de um casamento de Vasco Gil Sodré com Beatriz Gonçalves da Silva, da qual não pode haver a mais pequena dúvida, pois o tabelião André Furtado de Mendonça declara expressamente que ainda a conheceu «e se nomeava por mulher do dito Vasco Gil Sodré, e o dito Francisco Luís, pai dos suplicantes, se nomeava por neto dos dittos Vasco Gil e Beatriz Gonçalves» (Luís Pimentel, op. cit., p. 61 e 62. 16).
Resumindo, Vasco Gil foi casado duas vezes, a 1ª com Iria Vaz do Couto - vid. COUTO, § 1°, Introdução, nº 5 -, de cujo casamento ignoramos se teve algum filho; e a 2a com Beatriz Gonçalves da Silva que todas as genealogias dizem ter sido mãe de diversos filhos que adiante enunciaremos, Frutuoso chama-a «Beatriz Gonçalves de Bectaforte, natural do castelo de Bectaforte de Inglaterra», mas isto é uma clara confusão com uma suposta avoenga inglesa de Vasco Gil Sodré, designada por Brígida Sodré de Bectaforte, sobre cuja existência temos as maiores dúvidas.
Quanto à origem familiar de Vasco Gil Sodré, as versões também diferem e foram já enunciadas no estudo de Luís Pimentel (Luís Pimentel, op. cit., p. 64 e 65). Uns dão-no como filho de Gil Esteves e de Maria Lourenço (sendo esta filha de Lourenço Pires, escudeiro no tempo de D. Duarte, e da tal D. Brígida Sodré de Bectaforte, a tal vergôntea de uma casa condal inglesa que vinha para Portugal casar com um simples escudeiro). Outra versão (Segundo o genealogista jorgense Mateus Machado Fagundes. Este versão coincide com uma genealogia dos Sodrés existente na B.N.L. (Reservados, «Colecção Pombalina», cota 321), que remonta a origem desta família a um tal Harold, filho do conde de Hereford, contemporâneo de Henrique 11 (1133-1189), diz que era filho de Gil Sodré e neto de Mossem Fernão (ou Fradique) Sudley, que teria vindo para Portugal com o infante D. Pedro, duque de Coimbra, sendo a referida D. Brígida tia deste Fernão. Outra versão ainda (Segundo a «Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira», Sodré), diz que a família descende de um tal João Sodré que passou a Portugal na comitiva de D. Filipa de Lencastre (1387), que foi «acontiado» de D. João I, e que foi pai de um outro João Sodré e avô de um Diogo Sodré, «que teve quantia na casa do rei D. Afonso V, que deixou geração da qual provieram os deste apelido», mas não faz qualquer referência ao nosso Vasco Gil Sodré.
O genealogista brasileiro Francisco António Dória, professor de Matemática na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, publicou recentemente uma interessante investigação sobre os Sodré idos de Portugal e dos Açores para o Brasil, e assevera que Vasco Gil Sodré e seu irmão Diogo Sodré (este, tronco dos Sodré Pereira de Portugal e Brasil) eram filhos de João Sodré, netos de outro João Sodré (John de Sudeley) e 2° netos paternos de William Le Boteler (n. em 1330) e de Joan de Sudeley, sendo esta 7a neta em varonia de Ralph, conde de Hereford, no tempo de Eduardo, o Confessor, e tronco dos Sudeley ou Sudley (Consultado o The Complete Peerage of England, Scotland, Ireland, Great-Britain and the United Kingdom, 1982,6 vols., entradas «BoteIem e «Sudeley», verificamos que Dória segue a par e passo o que de mais consistente se pode colher naquela obra, ou seja: Ralph de Sudeley, que alguns dizem ter sido conde de Hereford, que faleceu a 2.12.1057, e era filho de Dreux ou Drogo, normando (este, filho de Walter lI, conde de Amiens" e neto de Walter I, conde de Amiens), e de Godgifu, filha de Etelredo, rei da Inglaterra. Foi casado com Getha ou Gythia. Deles nasceu Harold de Sudeley, senhor de Sudeley, Ewyas e Toddington (que alguns autores pretendem ser filho do rei Harold), e que terá casado com Maud, de quem nasceu John de Sudeley, c.c. Grace de Tracy, pais de Ralph de Sudeley, f. antes de 25.12.1192, e c.c. Emma. Foram pais de outro Ralph de Sudeley, f. em 1221 ou 1222, c.c. Isabel, de quem nasceu Ralph de Sudeley, senhor de Sudeley, f. em 1241, c.c. Imenia (ou Isabel) Corbet, pais de Bartholomew de Sudeley, senhor de Sudeley, sheriff de Herefordshire, f. em 1274 ou 1280, que c.c. S.p. Joan de Beauchamp (1249-1280). Deste casal nasceu Lord John de Sudeley, f. em 1336, que esteve ao lado de Eduardo I nas guerras contra os escoceses, que casou com Saye (?), e teve Bartholomew de Sudeley, que c.c. Maud de Montfort, e foram pais de John de Sudeley, c.c. Eleanor Scales.
Deste último casal nasceu uma filha Joan de Sudeley, c.c. William Le Botiler (conforme já apontámos no texto biográfico de Vasco Gil Sodré), e tiveram vários filhos, entre os quais John Le Botiler, Lord Sudeley, f. solteiro antes de 1410, conforme expressamente anota o The Complete Peerage. Mas é com este John Le Botiler que as nossas genealogias antigas e modernas, errando ou acertando nas genealogias acima desdobradas, identificam o «português» João Sodré (John Sudley ou Sudeley), acontiado por D. João I e que teria vindo para o nosso país quando o rei português casou com D. Filipa de Lencastre. Nenhuma dessas genealogias diz com quem ele teria casado, mas dão-no como pai de um Diogo Sodré, e de Vasco Gil Sodré, o povoador da Graciosa.
Recorde-se que de Diogo Sodré nasceu Fradique Sodré, e deste, Duarte Sodré, vedor da Fazenda Real e alcaide-mor de Tomar, C.c. Catarina Nunes. Foram pais de Francisco Sodré. 1° senhor de Águas Belasjure uxore, c.c. D. Violante Pereira, filha de João Pereira e n.p. de Galiote Pereira, personagens bem conhecidas das genealogias portuguesas. É deste casal que descendem os Sodré Pereira, de Portugal e do Brasil, e por aqui também se pode perceber que as versões recolhidas por Luis Pimentel não são inteiramente coincidentes com a nossa investigação, que, apesar das incertezas do tema, preferimos a qualquer outra).
E o que seria o famoso castelo de Bectaforte? Será corruptela de Hereford? Ninguém o sabe, mas é possível. As armas dos Sodrés portugueses, nem de perto nem de longe se assemelham às dos Sudley (ou Sudeley) ingleses, família que, de resto, na varonia, é considerada extinta desde 1473. O que não deixa de ser interessante considerar no estudo do prof. Dória, é ter despertado a nossa atenção para o facto de as armas dos Sodré portugueses conterem elementos heráldicos iguais aos da família inglesa (decerto de origem normanda) Boteler (ou Botiler, Butiller, ou finalmente, Butler). A etimologia deste apelido é, obviamente, «bouteille» (garrafa, jarro), que em inglês deu «bottle», e que constituem peças móveis das armas dos Sodrés (Se aceitarmos que João Sodré é neto de William Le Boteler, e uma vez que já vimos que as armas dos Sudeley (ou Sudley) nada tem de comum com as armas dos portugueses Sodré, então é de averiguar se há alguma coincidência entre estas armas e as do suposto avô. E o interessante é que há uma extraordinária semelhança. Assim, as armas dos Boteler, com alguma variantes no número das peças e nos esmaltes, são de guIes three covered cups or, ou, noutra versão, azure, three covered cups oro Ou seja, as armas que os heraldistas atribuem aos Sodrés de Portugal são, na essência, iguais às dos Boteler, com pequenas variantes; sendo que os Sodrés tem uma asna de ouro com três estrelas vermelhas de 6 raios. A variante do metal das jarras ou taças (em Inglaterra, de ouro, em Portugal, de prata), e o acrescento da asna, poderá significar que os Sodrés receberam armas de mercê nova em Portugal, baseadas na provança que terão apresentada da sua ligação com os Boteler ingleses.
O assunto fica aguardando melhor esclarecimento dos especialistas heráldicos, na certeza, porém, de que as armas dós Sodrés nada tem a ver com as dos Sudeley, mas sim com as dos Boteler (ou Butler). Quanto ao verdadeiro entronque do 1º Sodré português, só a carta de armas concedida a 23.3.1503 a Diogo Vaz Sodré nos poderia, eventualmente, fornecer dados mais concretos. Por agora, limitamo-nos a colocar estas hipóteses, sabendo bem que são autorizadas pela cronologia e pela vinda de nobres ingleses no séquito de D. Filipa de Lencastre. Nos finais do séc. XIX ainda se conhecia o texto integral da carta de brasão de armas de Diogo Vaz Sodré, quando Manuel Veloso de Armelim - vid. ARMELlM, § 1°, n° 7 -, requereu o foro da Casa Real. O paradeiro desse texto (apresentado em treslado) é hoje desconhecido, mas ainda deve ter chegado às mãos do Dr. Manuel Armelim, filho do requerente, e que faleceu em 1935).
O certo é que Vasco Gil faleceu na Graciosa, nos finais do século XV ou no dealbar do século XVI. Todos os filhos que aqui elencamos temo-los como havidos do seu 2° casamento com Beatriz Gonçalves da Silva. Frutuoso só nos fala dos 5 primeiros filhos - os outros, colhemo-los noutros genealogistas açorianos, nomeadamente na obra inédita do cónego Correia de Ávila.
Filhos:
2 Diogo Vaz Sodré, que segue.
2 Fernão Vaz Sodré, que nasceu entre 1478 e 1483.
A ligação ou aventura amorosa de contornos mal definidos do 2° capitão de toda a Graciosa, Duarte Correia, com Mécia Vaz Sodré, irmã de Fernão Vaz, e a contrariadíssima pretensão do casamento do irmão Diogo Vaz Sodré com uma irmã do mesmo Duarte Correia, mostra-nos que o ambiente gerado acentuou as velhas querelas entre as duas famílias, provocando novo conflito entre os Correias, orgulhos da sua estirpe familiar, e os Sodrés, filhos do alentejano e homiziado Vasco Gil Sodré.
Como já notámos, os desentendimentos e malquerenças entre as duas famílias, iniciam-se quando Pedro Correia da Cunha aparece investido como capitão de toda a ilha, detendo os poderes que competiam aos delegados do Donatário, e reprimindo as possíveis ambições que Vasco Gil alimentaria, sentindo-se herdeiro do cunhado Duarte Barreto.
Para melhor se ajuizar da personalidade de Fernão Vaz Sodré, e da maneira como se apresentava em defesa da honra dos seus, socorramo-nos novamente de Gaspar Frutuoso: «(...) estando uma noite Duarte Correia ceando, entrou Fernão Vaz Sodré pela porta e com uma espada lhe jogou um golpe pera ali o matar, e a mãe de Duarte Correia, que tinha defronte de si a candeia acesa, que o cegava, com o que não via, vendo-o disfarçado, sem o conhecer, cuidando que trazia algum recado, não dizia nada ao filho, mas como não o viu mais arrancar, gritando, lhe disse: «Filho, guarda-te». Ele não viu mais que a sombra sobre si e fugiu com o corpo pera uma parte, e quando se arredou, tanto errou o golpe e deu na cadeira, que fendeu até abaixo, e em dando, assoprou a candeia e foi-se cuidando que lhe dera» ( Frutuoso, op. cit., p. 313).
A descrição de Frutuoso é eloquente quanto ao pundonor do nosso Fernão Vaz, mas erra, quando, em continuação deste episódio, acrescenta: «o capitão velho, Pêro Correia, que estava em cama muito enfermo, logo pôs por obra pera o prenderem, porque algumas vezes lhe fazia Fernão Vaz muitas daquelas afrontas e ali tornou a querelar dele como entrara em sua casa pera lhe matar o seu filho» (Frutuoso, op. cit., p. 313). O lapso consiste no facto de que nunca poderia ter sido o «capitão velho» a ordenar a prisão de Fernão Vaz, pela simples razão de que, dando-se este episódio em 1502 ou 1503, já Pedro Correia tinha morrido em Lisboa em 1499. Se houve ordem de prisão, ela só poderá ter sido dada pelo próprio Duarte Correia, já então desempenhando as funções de capitão, uma vez que seu irmão mais velho Jorge Correia da Cunha, natural herdeiro da capitania, falecera ainda antes do pai, em 1495. E foi por tudo isto que, prudentemente, «Fernão Vaz se desnaturou da terra, vindo-se pera esta ilha de São Miguel, onde foi escrivão da Câmara na vila da Ribeira Grande» (Frutuoso, op. cit., p. 313) (Teria tido este cargo antes ou depois do exercício de seu cunhado Roque Rodrigues, que nele foi investido por carta régia de 13.8.1539, por renúncia e venda que dele lhe fez Gonçalo Gomes, por um instrumento público lavrado pelo tabelião Gonçalo Anes a 3 de Janeiro desse ano (Archivo dos Açores, vol. 8, p. 413). A 12.5.1555 (Archivo dos Açores, vol. I, p. 390), o mesmo Roque Rodrigues assinou o termo de uma vereação na qualidade de «escrivão», o que leva a concluir-se que Fernão Vaz só passou a desempenhar essa tarefa depois desse ano. Pesquisadas as chancelarias régias desse período, não encontrámos, porém, a sua nomeação para este oficio. Tê-lo-ia exercido apenas interinamente, em vida do cunhado? Ou trata-se de uma errada informação de Frutuoso?).
Estabelecido na Ribeira Grande, onde Gaspar Frutuoso viveu e paroquiou, assim se justifica o pormenor e o desenvolvimento que o cronista dá à saga dos Sodrés, aceitando a versão dos acontecimentos que os descendentes de Fernão Vaz Sodré lhe quiseram contar.
Casa na Ribeira Grande com F. , falece antes de 1535, filha de Rui Garcia, «homem honrado e rico, que veio do Landroal, junto de Vila Viçosa. Foi à África e lá se fez cavaleiro, quando foram os Tavares» (Frutuoso, Livro Quarto das Saudades da Terra, vaI. 1, p. 365. Quando morreu, Rui Garcia deixou aos hospital da Ribeira Grande cerca de 1 moia de terra, no que foi seguido também por sua mulher que deixou ao mesmo Hospital igual porção de terreno. Foi um dos que esteve presente a 4.6.1507 no contrato celebrado com João de La Pena, mestre de obras biscainho, para a construção da igreja Matriz daquele povoado, em vésperas de se tomar vila (Frutuoso, Livro Quarto das Saudades da Terra, vaI. 2, p. 105). Os irmãos Tavares, a que se refere o cronista, Rui, Henrique e Gonçalo, serviram em Arzila e Tânger, de 1508 a 1511, na expedição comandada por Rui Gonçalves da Câmara. Todos foram, ali armados cavaleiros e, mais tarde, em 1534, foram feitos fidalgos de cota de armas, por cartas de 2, 3 e 5 de Dezembro), e de Catarina Dias, nascida em Portugal e falecida na Ribeira Grande a 7.1.1535, com testamento lavrado a 8.11.1507.
Filho (a?) (Admitimos que o filho seja o próprio Gaspar Rodrigues, que aqui damos como seu genro).
3 F. , c.c. Gaspar Rodrigues, o Velho, falecido na Ribeira Grande a 22.8.1581, com testamento lavrado a 6.7.1575, posteriormente acrescentado de um codicilho datado de 31.12.1580, mercador.
Filho:
4 Francisco Sodré, n. cerca de 1560.
Homem da «governança da Ribeira Grande» (Gaspar Frutuoso, Livro Quarto das Saudades da Terra, vaI. 1, p. 224).
C. 1 a vez com Maria de Gouveia.
C. 2ª vez na Ribeira Grande com Mécia de Paiva, filha de Vasco Afonso e de Margarida Fernandes (Gaspar Frutuoso, Livro Quarto das Saudades da Terra, vol. 1, p. 284).
Filhas do 1º ou 2º casamento:
5 Maria Sodré, s.g.
5 Ana Sodré, s.g.
Filha do 2º casamento:
5 Beatriz do Canto (Fica por explicar como é que usou o apelido Canto).
C. na Ribeira Grande com António Furtado - vid. FURTADO DE MENDONÇA, §.6°, n° 4 -. C.g. extinta.
2 Mécia Vaz Sodré, que diz-se ter casado com Duarte Correia da Cunha - vid. CORREIA, § 2°, nº 2-.
No entanto, pensamos que este casamento nunca se chegou a realizar. Se não, atente-se no que diz Frutuoso: «Dali a pouco tempo faleceu o capitão Pedro Correia, e, depois, tratou Diogo Vaz demanda com Duarte Correia, seu filho, que lhe sucedeu na capitania, o qual, como se viu capitão, não queria casar com Mécia Vaz, que dantes tinha recebida («Recebida», entenda-se como casamento ajustado, prometida, esposa, noiva, e não «casada», como hoje se interpretaria, Por isso, diz o cronista que ele não quis casar com ela, «que dantes tinha recebida»), e, litigando, por ela seu irmão Diogo Vaz, correndo a demanda e indo ao reino, houve o capitão sentença por si contra a Mécia Vaz, por ter casado em Portugal a Dona Filipa, sua irmã, com o irmão de João Roiz de Sá, que dizem nisto o favoreceu. Tambem dizem alguns que, falecendo (em 1507) este segundo capitão, Duarte Correia deixou e declarou em seu testamento a dita Mecia Vaz por sua mulher, e, como Dona Filipa soube que o irmão era morto, houve os papeis à mão e nunca os quis dar, por entender ser a capitania de Mécia Vaz, pois não havia filho algum de Duarte Correia que a herdasse e ele a deixava por sua mulher. Concertou-se, então, com Diogo Vaz seu cunhado, dizendo-lhe como o tinha os papéis na mão e a capitania era de sua irmã, Mécia Vaz, que não lhe havia de fazer bem algum, pelo que fizesse ele com ela aceitasse vinte moios de terra por concerto e deixasse a capitania a ela, Dona Filipa, porque, se lhe ficasse (pois não tinha filho nenhum e era mais velha que sua irmã mulher do dito Diogo Vaz), por sua morte lhe deixaria e em sua vida lhe faria sempre muito bem. Contentando isto a Diogo Vaz, fez, com a irmã Mécia Vaz que tomasse os vinte moios de terra, que ela aceitou, por ser mulher que queria casar, pera seu casamento, e, Dona Filipa, como teve o concerto feito, vendeu a capitania ao marichal Dom Fernando Coutinho». (A quem foi passada carta da capitania a 28.9.1507).
Uma leitura atenta desta narrativa revela confusões e incongruências, mas, no essencial, nela está a verdade do que se passou, se expurgarmos as contradições do cronista.
Assim, começamos por anotar que Duarte Correia «não queria casar com Mécia Vaz», pelo que os irmãos Sodré «vendo isto (n.) determinaram tomá-lo com ela e fazê-lo casar» (Gaspar Frutuoso, Livro Sexto das Saudades da Terra, p. 313). Este facto conduz a uma «demanda com Duarte Correia (n.) e litigando por ela e indo ao Reino, houve o capitão sentença por si contra Mécia Vaz».
Podem colocar-se várias questões. Porquê uma demanda entre Duarte Correia e Mécia Vaz, interpondo-se Diogo Vaz, se fossem efectivamente casados? Demandavam o quê? Não parece evidente que a sentença dada, favorável ao Correia, foi a de não ser obrigado a casar? E se as relações entre as duas famílias não estivessem tão exacerbadas, porquê a tentativa frustrada de Fernão Vaz Sodré matar Duarte Correia?
Havendo falecido o Correia em 1507, porque razão ter sido sua irmã D. Filipa da Cunha a deter «os papeis à mão» e não a própria Mécia Vaz se, efectivamente, fosse a viúva e a herdeira indiscutível de seu marido?
Com que fundamentos haveria D. Filipa de procurar uma «concertação» com Diogo Vaz, prometendo-lhe mundos e fundos? Com base em direitos que ela não possuía? A menos que fosse ela a herdeira dos direitos de capitania, coisa duvidosa, pois Duarte Correia tinha sobrinhos, filhos de seu irmão mais velho Jorge Correia.
Mas admitindo este absurdo, porque razão não procurou D. Filipa um entendimento directo com a própria Mécia Vaz? Não faz qualquer sentido que as partes litigantes tenham chegado a um acordo para depois ser D. Filipa a vender a capitania em 1507 a D. Fernando Coutinho e não a pretensa detentora da capitania, Mécia Vaz.
Frutuoso afirma que tal concertação acabara por realizar-se e que Mécia Vaz «por ser mulher que queria casar, pera seu casamento» aceitara os 20 moios de terra como contrapartida para abrir mão da capitania. Mas abrir mão de uma capitania por 20 moios de terra, alguém que a si própria e aos seus poderia atribuir-se muitos mais 20 moios?!
E se tudo se tivesse passado assim, porque motivo Frutuoso, mais adiante (Gaspar Frutuoso, Livro Sexto das Saudades da Terra, p. 318), após a ida para o Alentejo de Tristão da Cunha (sobrinho mais velho de Duarte Correia), herdeiro natural de seu avô, pai e tio, escreveu que «sabendo isto (ou seja, da ida de Tristão da Cunha para o Alentejo), o marichal se foi a el-rei e lhe pediu que, pois aquela capitania fora de um seu parente que lhe falecera em casa, lhe fizesse mercê dela como lha fez».
Esta informação de Frutuoso entra em contradição com o relato de que fora a D. Filipa que vendera a capitania a D. Fernando Coutinho. O acto era impossível porque D. Filipa nunca poderia vender o que não possuía. O próprio Frutuoso duvida de todas estas peripécias escrevendo: «E por esta causa de Dona Filipa dizem que perdeu Mécia Vaz a capitania e seus herdeiros, mas não sei com quanta verdade se diz isto». Mais à frente o cronista adianta que «passado o tempo de um ano e dia que as leis do reino dão pera se poderem opor os que pretendem ter direito nas tais coisas e, se não, que fiquem à coroa, não vindo no dito tempo, ficou a dita capitania deserta pera el-rei».
Todas estas dúvidas que aqui se levantam não são inéditas, pois já nos meados do séc. XVII, Frei Diogo das Chagas (Espelho Cristalino, p. 462) escrevia com alguma perplexidade: «Desgraça foi grande certo dos descendentes deste nobre fidalgo Jorge Corrêa da Cunha ficar elle sem a Capitania, morrendo seu irmão sem filhos o que podemos atribuir a Juizos de Deus, que dá as couzas, quando, e como quer, e tira as quando lhe pareçe, como neste, e em outros semelhantes, e ainda maiores casos o tempo nos tem mostrado». A perplexidade de Chagas não deixava de ter razão de existir, porquanto Duarte Correia tinha, de seu irmão mais velho Jorge Correia, uma porção de sobrinhos e sobrinhos-netos, que muito bem poderiam ter dado continuidade à capitania, tal como aconteceu noutras ilhas (Soares de Sousa, Câmaras, Côrte-Reais, Utras ... ).
A conclusão que tiramos é a de que nunca existiu qualquer concertação entre D. Filipa da Cunha e Diogo Vaz Sodré. Por outro lado, Duarte Correia nunca casou 2ª vez com Mécia Vaz (a 1ª e única vez que casou foi com D. Catarina de Ornelas) e limitou-se a cortejá-la: «Nestas idas se veio a namorar Duarte Correia, mancebo, de uma sua filha, chamada Mécia Vaz Sodré; e depois de a haver, se afastava de sua casa». Até onde possam ter ido essas relações ignora-se. Quando muito, admitamos que lhe tivesse prometido casamento, o que se reduz, na expressão frutuosiana, a um breve «que dantes tinha recebida».
A querela entre as duas famílias parece ter sido um facto, pela razão que apresentámos quando escrevemos sobre o povoador Vasco Gil Sodré. O casamento contrariado e a furto de Diogo Vaz Sodré com D. Briolanja da Cunha e a pretensa e indesejada união entre Duarte Correia e Mécia Vaz, foram as consequências naturais dessa malquerença que originou os actos descritos.
~1450
Beatriz
Gonçalves
da Silva
566
566
1440 - 1497
Pedro
Correia
da Cunha
57
57
1º. Capitão donatário da Ilha Graciosa
ILHA GRACIOSA (AÇÔRES)
DESCRIÇÃO HISTÓRICA E TOPOGRAFICA
Angra do Heroísmo
IMPRENSSA DA JUNTA GERAL
1883
POR
António Borges do Canto Moniz
Chefe de secção da fiscalização externa do corpo nº. 4
Era de suma importância o cargo de capitão donatário e alcaide-mor; vastíssimos poderes lhe conferiam os monarcas, como se vê da antiga carta de doação passada a D. Álvaro Coutinho, capitão donatário desta ilha, que adiante apresentamos ao leitor sob a letra A. Era nada menos que um vice-rei, se atendermos aos grandes interesses, privilégios e regalias que os monarcas geralmente lhes concediam. Pertenciam ao capitão donatária os direitos da redizima de todos os tributos cobrados dos na sua ilha; tinha a autoridade militar; possuía moinhos e fornos de pão e tinha também o privilégio de vender sal; conhecia das apelações e agravos até à alçada de vinte mil réis nos feitos civis e de quinze nos crimes, quantias naquela época bastante avultadas; concorria ás eleições de juízes ordinários e câmaras; em uma palavra, tinha quase toda a gerência pública, que só acabou aqui definitivamente com a criação dos juízes de fora.
O monarca reservava para si o direito de morte e tolhimento de membros, e antes desta restrição, o donatário segundo consta, no crime condenava a degredo, mandava decepar membros e tocar ferros quentes, asseverando o Dr. Frutuoso que eram todos fidalgos da casa real e dos mais beneméritos portugueses do seu tempo! Enfim o donatário era perfeitamente um vice-rei governando a ilha politica, militar e judicialmente. Com respeito à importância do cargo de alcaide-mor, esclarece-nos sobejamente A. Herculano nestas palavras: este cargo militar, que hoje é um título simplesmente honorifico, conservado como uma recordação entre as nobres famílias cujos ascendentes o exercitaram, foi na sua origem dos mais importantes do Estado. Houve tempos em que os alcaides-mores, eram os homens de quem dependia quase exclusivamente a existência politica e independência das diversas monarquias, que a extinção do reino visigótico pelas armas dos sarracenos, e a reacção do cristianismo contra estes fizeram nascer e constituir-se em Península.
Por tudo isto se evidência bem a grande importância do cargo de capitão donatário e alcaide-mor, que era sempre dado a homens distintos pelos seus bons serviços e qualidades.
O primeiro capitão donatário da Graciosa foi, e Duarte Barreto, ilustre cidadão do Algarve, casado com uma irmã de Vasco Gil Sodré, cujo nome até hoje não pudemos descobrir, limitando-se a sua capitania somente à metade da ilha, que compreendia a parte da Praia, onde o mesmo capitão se achava estabelecido com sua família e colonos.
Tendo sido preso pelos piratas espanhóis depois daquele memorável tiroteio no recanto da Caldeira, levaram-no para bordo do navio onde segundo consta o assassinaram, juntamente com alguns criados seus. Ficou na ilha a viúva do capitão Barreto, e passando a viver em companhia de seu irmão Vasco Gil Sodré, não contraiu segundas nupciais; nem deixou descendência. Vaga a capitania, Pedro Corrêa da Cunha, como se disse, apresentou-se a requere-la e obteve a donatária de toda a Graciosa, possuindo já nesse tempo a de Porto Santo, alegando na sua pretensão que a ilha era pequena para duas capitanias. É certo que Pedro Corrêa, antes de passar a esta terra já tinha conseguido a donatária de metade dela por mercê do infante D. Henrique, obtendo depois da morte do capitão Barreto a outra metade para o lado norte. Veio portanto estabelecer-se na Graciosa no ano de 1485, e aqui viveu alguns anos no lugar do Castelo, como em outra parte se disse. Era casado com D. Izeu Perestrello de Mendonça, filha do primeiro donatário da ilha do Porto Santo, Bartholomeu Perestrello e de sua mulher D. Beatriz Furtado de Mendonça. Foi Pedro Corrêa da Cunha capitão donatário de toda esta ilha e o edificador da Vila de Santa Cruz.
Passado tempo, talvez aborrecido da residência na ilha, ou por outros motivos que ignoramos, embarcou para Lisboa, falecendo ali no ano de 1497, e foi sepultado na capela de S. João da igreja do Carmo, de que era padroeiro. Seu filho primogénito, Jorge Corrêa da Cunha, ficou governando interinamente a ilha Graciosa, na sua ausência, até ao ano de 1495 em que faleceu, vivendo ainda Jorge Corrêa casou com D. Leonor de Mello ficando deste matrimónio muita descendência, não só nesta ilha, como na Terceira, com tudo os filhos não sucederam no governo da capitania, mas seu irmão Duarte Corrêa da Cunha; e como este não tivesse descendência dos dois matrimónios que contraiu, nem também os filhos de Jorge Corrêa da Cunha se habilitassem, vagou a capitania nesta família (Manuscrito antigo, em poder de António Gil), passando depois a diferentes, conforme se verá do quadro que abaixo apresentamos ao leitor, baseado nos livros de registro da câmara de Santa Cruz. A sucessão caducou na família Coutinho, em cujo poder esteve largos anos a capitania da ilha Graciosa, e no ano de 1666, achando-se vaga, D. Afonso fez mercê dela Luiz Mendes d'Elvas, e por morte deste, fez D. Pedro mercê da capitania ao alcaidaría-mor vaga a Pedro Sanchez Farinha. No ano de 1703 vagou para a coroa; porém em 1708 D. João fez nova mercê a Rodrigo Baena Farinha, filho daquele Pedro Sanchez Farinha. No ano de 11734 foi provido na capitania outro Pedro Sanches Farinha pelo falecimento de seu pai, ocorrido em 1730. Aqui acabaram os donatários da ilha Graciosa, sendo a capitania incorporada na coroa por falta de sucessão do último donatário.
Concluindo, vê-se portanto que a ilha Graciosa, logo depois do seu descobrimento em 1450 até 1734, foi governada por catorze donatários pela ordem seguinte:
Duarte Barreto (metade da ilha) 1465
Pedro Corrêa da Cunha (toda a ilha) 1485
Duarte Corrêa 1499
D. Fernando Coutinho 1507
D: Álvaro Coutinho 1510
D. Álvaro Coutinho 1524
D. Fernando Coutinho 1552
D. Fernando Coutinho 1573
D. Fernando Coutinho 1593
D. Fernando Coutinho 1626
Luiz Mendes d'Elvas