Escrivão e Tabelião na Praia, Juiz ordinário da Câmara da Praia em 1611.
Foi administrador do vínculo instituido por seu tio Gaspar Dias Vieira do Canto.
É curioso assinalar que, enquanto seu pai e seu tio Miguel do Canto Vieira, o velho, apoiaram a causa do Prior do Crato, ele seguiu o partido de Filipe I, como o atesta frei Pedro de Frias que, ao descrever a passagem de alguns navios castelhanos pela baía da Praia disparando para terra tiros de bambarda, o terceiro deles veio a cair «em huma casa de Pedralves do Camto lhe quebrou hua asna do telhado e demtro hu alguidar, este dano aimda que foi pouco o tiverão por bem empreguado, porque o senhor da casa era amigo do serviço de Castela que de seu Rei natural, que por ser tal foi preso na cadea publica, pelo governador, e perdoado por el-rei dõ Antonoi, por fazer merçe a dona Violante sua paremte mas diferente na opiniam» (Frei Pedro de Frias, Crónicas del Rei D. Antonio, pág. 172 e 301.