De origem cristã-nova, moço da câmara do Infante D. Luís (irmão de D. João III); escrivão da feitoria de Achem, por carta de 8.7.1528, por compra que fez a 1.7.1528 a João Coelho, o anterior escrivão; escudeiro e cavaleiro fidalgo da Casa Real, por alvará de 9.6.1554, com 900 reais por mês e a alqueire de cevada por dia. (A.N.T.T., Núcleo Antigo, nO 185A, fi. 25. Era sobrinho de um Diogo Teixeira, da casa do Infante D. Luís).
O Frutuoso deixou-nos um bom retrato de Manuel Pires de Almada - «cavaleiro fidalgo nos livros de el-Rei, curioso de aproveitar seus filhos, todos mandou aprender a Salamanca e Coimbra, e gastou com eles o principal de sua renda, que será como quarenta moios cada ano, e outra fazenda, que valerá tudo vinte e cinco mil cruzados» (Frutuoso, op. cit., Livro IV, t. 2, p. 157).