Tibiriçá (Tebiriça) batizado pelo padre Anchieta com o nome "cristão" de Martim Afonso Tibiriçá, régulo (chefe de um Estado bárbaro - cacique de Inhapuambuçu, a principal taba ou aldeamento dos campos de Piratininga), nasceu em 1440? e morreu no dia 25 de dezembro de 1562 e está atualmente sepultado na cripta da Catedral Metropolitana de São Paulo, Sé, para onde foram trasladadas as suas cinzas em 1933, estando anteriormente sepultado no interior da igreja de São Paulo de Piratininga. Sobre a sua vida sabe-se pouco, baseado em registros documentais da época, escritos em sua maioria por jesuítas. Era, sem sombra de dúvida, um talentoso líder cujos atributos de orador, guerreiro e mediador tiveram papel marcante nos primórdios de São Paulo, ganhando um lugar de honra na memória paulista.
<p>Tibiriçá teve vários filhos. Bartira (Potira ou M'bicy, ou segundo outros Flôr da Árvore), que mais tarde, após viver mais de quarenta anos com João Ramalho, foi batizada como Izabel Dias e casada, pelo jesuíta padre Manoel da Nóbrega, Beatriz Dias casada com Lopo Dias, segundo o padre Mascarenhas e Terebé batizada de Maria da Grã, casada com Pedro Dias com quem teve 3 filhos. Pedro Dias faleceu em 1590 em São Paulo, deixando testamento.