Detalhes Pessoais

 Mario Bassoi

Tio Mário
Mario  nasceu em 5 de Dez, 1920 em Porangaba-SP.  Morreu com a idade de 89 em 5 de Dez, 2009 em Curitiba-PR.
• Notas de falecimento

  Mário Bassoi
  
  Filho de italianos, Mário nasceu no interior de São Paulo, na cidade de Porangaba. Em 1939, veio para Curitiba e foi um dos professores pioneiros do ensino de educação física no estado, com graduação universitária, o que lhe rendeu uma homenagem recebida pelo Conselho Regional de Educação Física do Paraná, em 2002. Atuou na antiga Escola Técnica Federal, hoje Univer­sidade Tecnológica Federal do Paraná, e no Colégio Estadual do Paraná. Além disso, foi inspetor federal de ensino do Paraná e trabalhou como preparador físico e técnico interino do Coritiba Futebol Clube. Nas Olimpíadas de Monique, em 1972, sediada na Alemanha, representou o governo federal pelo Conselho Regional dos Desportos. O esporte foi um legado que deixou para os filhos, netos e bisnetos. Sempre dizia que para se ter uma mente sadia era preciso combinar esporte e a busca de contínuos conhecimentos escolares. Era um homem ativo e centralizador. Segundo a neta Claudia, ninguém da família tomava uma decisão sem antes consultar o nono Mário. Carinhoso, tinha o hábito do abraço e do beijo. Prezava a união familiar. Na sexta-feira, por exemplo, os quatro netos iam dormir na sua casa para, no domingo, o restante da família se encontrar em sua casa. Era uma festa, lembra-se Claudia. Nono Mário brincava com cada um dos netos sem distinção; e enchia a casa de doces e bolachas para a alegria das crianças. Tudo podia ser feito, porém, sempre com disciplina. Aos recém-nascidos, Mário pegava a chupeta e mo­­lhava no cálice de vinho, tomado diariamente durante o almoço. Quando a mulher Eleonora morreu, há 20 anos, Mário assumiu a cozinha. Clau­­dia conta que o molho do nono era sua especialidade. Ao fim do almoço – feito em panelões enormes – todas as duas filhas recebiam sua porção de macarrão para levar para casa e congelar. Adorava jogar bo­­lão e costumava levar filhas, netos e bisnetos para aprender as técnicas do jogo. Foi presidente da Federação Parana­nen­se de Bolão e conselheiro vitalício da Sociedade Thalia. Recebeu, também, várias ho­­menagens do governo federal e do governo estadual, além da Comenda de Cavalliere do governo italiano. Deixa duas filhas, quatro netos, cinco bisnetos e um tataraneto.
  
  Dia 5, aos 89 anos, de falência múltipla dos órgãos.
  


 Eleonora
Eleonora já faleceu.